As incoerências e teimosias do Sr.Adilson Batista


O Cruzeiro perdeu por 2 x 1 para o Corinthians neste domingo, no Mineirão, pela 12ª rodada da competição e ficam algumas perguntas. Athirson tem alguma cláusula no contrato que o obrigue a jogar todos os jogos? Henrique de zagueiro de novo e Vinícius no banco pra que?  Quantos passes Paraná têm que errar para se ver que não é terceiro homem no meio?

19.07 - Fábio, goleiro do CruzeiroNão é possível como Athirson está fora de forma e sem ritmo de jogo, e nosso treinador insiste em colocá-lo, e Diego Renan que merece mais oportunidades, porém é preterido. Pior é improvisar Henrique na zaga, deixar o garoto Vinícius no banco, e mesmo com o único zagueiro sendo expulso não colocá-lo, por que então não o deixou jogar na preliminar? Ele fez um grande jogo contra o atlético.

Com a bola rolando contra o Corinthians, o jogo começou com os dois times afunilando muito, tentando jogadas pelo meio, Adilson como sempre com seus três volantes, sendo que Paraná fazendo o terceiro no meio e errando passes e lançamentos em demasia, ele é limitado tecnicamente e eficiente em marcação nas bolas rasteiras e só.

O Corinthians tocava rápido e com jogadores leves como Morais e Jorge Henrique incomodavam nossa defesa que jogava em linha, e foi assim que nasceu o primeiro gol do adversário. Mais uma vez o cruzeiro sentiu o gol, parece que só sabemos jogar quando saímos na frente, é impressionante como o time sente o baque, e é responsabilidade do treinador que não trabalha estas situações e escala mal.

Com o time atordoado, perdemos um jogador em campo, pois o adversário penetrava com facilidade no improvisado esquema defensivo celeste. Adilson sacou Dudu que ia entrando no jogo, colocou mais um volante e deixou Henrique amarelado em campo e jogando mal. Mesmo com um a menos criamos chances de empatar, mas ficaram evidentes as limitações técnicas de Magrão e Paraná, já ao final fizemos o gol, porém a história todos já conhecem, afinal é o “todo poderoso timão”, mesmo assim precisa sempre de uma “mãozinha” da arbitragem.

Na segunda etapa o jogo ficou franco e gol de qualquer um dos lados era questão de tempo, pois apesar de termos um a menos o adversário tinha um a menos na marcação, pois Ronaldo não dava combate, os dois times erravam gols incríveis, os goleiros sobressaiam quase sempre e também faltava capricho dos atacantes. O Cruzeiro chamava o Corinthians para seu campo e saia em contra-golpes que eram puxados quase sempre por Paraná que errava o último passe e os lançamentos em profundidade.

O gol do Cruzeiro amadurecia mais que o revés paulista, pois eles já não tinham aquele fôlego da primeira fase, e foi aí que Adilson entrou com Athirson, o jogador entrou mal, e sofremos o gol em suas costas, em jogada que ele não correu para cobrir o Pseudo-zagueiro que saiu na cobertura, foi falta de pernas de quem acabara de entrar, e nosso treinador gosta de dizer que só escala quem estiver 100%.

Ao final quase empatamos o jogo, porém ficou a imagem que perdemos para nossos próprios erros e para os erros de arbitragem.

Pontos fortes do time: Fábio, sempre ele, não tenho palavras; Fabinho está mostrando que tem lugar no time, o problema é Adilson aceitar Henrique no banco; T. Ribeiro incomodou muito mais a defesa do que W. Paulista, falta-lhe aquela explosão que é característica.

Pontos fracos do time: Adilson Batista como já foi citado acima; nossos laterais caíram muito de produção; Henrique vive dos gols que achou na libertadores e só; Paraná não é meia, vai disputar posição na cabeça de área ou no máximo segundo volante, é daí pra trás; W. Paulista também vive dos gols que marcou é só, o time tem que jogar para ele e futebol hoje não permite, há não ser que seja um jogador bem diferenciado que não é o caso dele; Sobre Athirson já foi citado acima, não entendo a escalação dele e Bernardo de fora, não que o mais novo esteja jogando muito, mas não teve uma seqüência até hoje no time titular.

P.s.: Achei que o time iria sentir mais, temos totais chances de recuperação se as contratações vierem, se as contusões pararem e se Adilson tiver mais coerência.

Gener Valvão, 34 anos, morador de Contagem, trabalha na área da construção civil diretamente com contrutoras. Desportista nato, acompanho esportes pelo mundo todo (graças a ESPN e Sportv), cruzeirense enraizado na família toda azul, contarrâneo dos Perrelas por parte de pai (São Gonçalo do Pará) e contarrâneo do vice Gilvan de Pinho Tavares por parte de mãe (Sabinópolis). Como foi quase jogador profissional, gosta muito e tem o tino de analizar e observar o jogo taticamente e estrategicamente falando, esquemas, posicionamentos, etc…sendo principalmente muito exigente comos pseudo- jogadores hoje em dia.