Arrancar tampão no dedo do pé era troféu nas peladas do bairro Caiçara


A contusão que vetou o atacante Wellington Paulista na partida contra o Botafogo, que valia mais que três pontos para o time estrelado, me fez lembrar às velhas peladas disputadas nas quadras da Canal e da Rosinha Sigo, no Caiçara.

Wellington Paulista, atacante - Foto: VipCommEra a bola rolar que a disputa se acirrava nas quadras, times dando sangue com um simples objetivo de vencer uma partida de cinco minutos ou dois gols. Os machucados e contusões sempre apareciam, mas muitas vezes superados pela fominhagem e a vontade de vencer.

Jogando nas quadras castigadas e com alguns buracos, o pé era um dos mais castigados. Os famosos tampões levantavam do dedão do pé virando apenas um mero machucado, não impedindo ninguém de continuar jogando.

Tudo isso nos mostra a falta de comprometimento com o Cruzeiro desde a perda da Libertadores. A vontade de vencer parece ter sumido dos atletas, que se mostram menos dispostos que um simples peladeiro para jogar bola.

Deixar de entrar em campo devido um corte no dedão do pé é algo risório, me desculpe se o dedo caiu. Mas um atacante de raça como o Wellington Paulista contar que um dedo impediu de jogar uma partida contra o seu ex-time, é brincadeira.

“Foi na minha casa. Antes de ir para a concentração, eu fui fechar o guarda-roupa e a porta caiu e pegou bem em cima do meu pé. Tentei fazer de tudo para melhorar, tratei quarta e quinta-feira, tentei ir para o jogo, mas acabou doendo muito”, contou Wellington Paulista.

WP quando deixou o Botafogo admitiu o seu carinho pelo clube, agora imagina se o Kléber fizer o mesmo contra o Palmeiras e todos os jogadores pelos seus times de coração. Posso está errado, mas essa historia de pé machucado não colou muito bem para o artilheiro cruzeirense. Que contra o Vitória o atacante faça três gols, pois agora ele deve a China Azul.

Vamos Vamos Cruzeiro….