21 abr Análise das equipes do Brasileirão 2018: Parte 4 (Ao menos Libertadores)
Salve nação celeste! Hora da quarta parte do Guia GDG do Brasileirão! Momento de falar das equipes que almejam ao menos uma vaga na Libertadores e que podem considerar o ano um fiasco se não atingirem o objetivo.
Corinthians, Internacional, São Paulo e Santos estão entre as principais forças do futebol nacional, mas seus elencos parecem mais vulneráveis do que os principais candidatos ao pelotão de frente. No entanto, assim como ocorreu com o Corinthians em 2017, também tem potencial para surpreender os favoritos e pleitear a disputa pela taça.
Corinthians: No Brasileirão 2017: Campeão.
No Estadual 2018: Campeão paulista.
Competição paralela: Lidera o Grupo 7 da Libertadores composto também por Deportivo Lara, Independiente e Milionarios. Na Copa do Brasil, encara o Vitória nas oitavas de final. A equipe entra nesta etapa da competição por disputar paralelamente a Libertadores.
Melhor classificação em Brasileiros: Campeão em 1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015 e 2017.
Análise: Bicampeão paulista, atual campeão brasileiro e líder da sua chave na Libertadores, o Corinthians pode reclamar de não aparecer como principal favorito nos torneios que disputa. Todavia, uma avaliação sobre as peças do elenco alvinegro, e principalmente das peças para reposição que Fábio Carille tem a disposição, faz sempre com que os analistas fiquem com o pé atrás.
A força corintiana, contudo, consiste na força coletiva da equipe paulista e na consistência do seu desempenho defensivo. Em função disso, uma vaga na Libertadores deve ser o mínimo para uma equipe que almeja atropelar os adversários e, por mais um ano, faturar a taça nacional.
Internacional: No Brasileirão 2017: Vice-campeão da Série B.
No Estadual 2018: 6º colocado no Gaúcho.
Competição paralela: Eliminado pelo Vitória na 4ª fase da Copa do Brasil após eliminar Boavista, Remo e Cianorte nas etapas anteriores.
Melhor classificação em Brasileiros: Campeão em 1975, 1976 e 1979.
Análise: Em longo jejum no Brasileirão, o Internacional tem pouca esperança de superar este incômodo em 2018, ano em que retorna à principal divisão nacional após disputar a Série B pela primeira vez em sua história.
Surpreendido pelo Vitória na Copa do Brasil e com uma campanha irregular no Gauchão, que terminou já nas quartas de final em um duelo contra o Grêmio, o Colorado de Odair Hellmann tem nomes de valor como D’Alessandro, Nico López e Willian Potker, além de seguir no mercado em busca de reforços para conquistar ao menos uma vaga na próxima Libertadores.
Santos: No Brasileirão 2017: 3º lugar.
No Estadual 2018: 4º colocado no Paulista.
Competição paralela: Lidera o Grupo 6 da Libertadores composto também por Estudiantes, Nacional (Uruguai) e Real Garcilaso. Na Copa do Brasil, encara o Luverdense nas oitavas de final. A equipe entra nesta etapa da competição por disputar paralelamente a Libertadores.
Melhor classificação em Brasileiros: Campeão em 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004)
Análise: Frequentador contínuo das primeiras posições na classificação, o Santos fez um investimento intermediário para a temporada visando uma temporada segura, mas almejando também a disputa da Libertadores atual, bem como conquistar ao menos uma vaga para a próxima edição.
O principal esforço da diretoria foi o de trazer o técnico Jair Ventura que se notabilizou por fazer um bom trabalho no Botafogo com poucos recursos. Mesmo perdendo Lucas Lima e Zeca, porém, o alvinegro tem valores como Vanderlei e o retorno de Gabriel ao comando de ataque como principais peças para superar os adversários.
São Paulo: No Brasileirão 2017: 13º lugar.
No Estadual 2018: 3º lugar.
Competição paralela: Eliminado pelo Atlético-PR na 4ª fase da Copa do Brasil após eliminar Madureira, CSA e CRB nas etapas anteriores. Na Sul-Americana, enfrenta o Rosario Central e empatou em 0x0 o duelo de ida na Argentina.
Melhor classificação em Brasileiros: Campeão em 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008.
Análise: O Tricolor paulista vive uma verdadeira bagunça administrativa nos últimos anos. Trocas de presidente, de treinador, reformulações intensas na equipe…. Os investimentos até são consistentes, mas a falta de planejamento tem colocado tudo a perder nos campeonatos que a equipe disputa.
A eliminação na Copa do Brasil para o Atlético-PR e a negociação de Diego Souza, principal investimento da temporada e já de saída para o Vasco, ilustram um pouco desta desorganização, mas não é possível ignorar que há talento no elenco comandado por Diego Aguirre e que ficar fora da Libertadores mais um ano seria um grande fiasco para os paulistas.