A verdadeira estatística para a final do Mineiro


O “movimento de apoio” comemorou muito o “time do lado seco da Pampulha” terminar a primeira fase na frente do Cruzeiro. Pareciam que ganharam o título. Mas uma certa estatística mostra que não é tão simples assim…
 
Os jornais vão falar de aproveitamento dos times, gols pró, gols contra, retrospecto, artilheiros, etc, etc, etc…TUDO MANJADO. Já fiz estes cálculos, o Cruzeiro leva uma ligeira vantagem em quase todos os pontos: aproveitamento de pontos, mais vitórias, menos derrotas, marcamos muito mais gols, melhor saldo…as pequenas vantagens deles são ter o artilheiro e os gols sofridos.

Os dados acima citados contam todos os jogos do ano…mas contando APENAS JOGOS CONTRA TIMES DE PRIMEIRA DIVISÃO, o “time de lá” disputou 3 partidas, venceu o Peñarol pelo Torneio de Verão e já perdeu duas vezes para a gente (tem 33% de aproveitamento), marcando 7 gols e sofrendo 7, com saldo zero. Nós, por outro lado, disputamos 8 partidas contra times de primeira linha, com 6 vitórias, 1 empate e 1 derrota (79,16% de aproveitamento), marcando 19 gols e sofrendo 9, com saldo positivo de 10 gols.
 
Se contarmos apenas os JOGOS OFICIAIS DO ANO CONTRA TIMES DE PRIMEIRA DIVISÃO, sem o amistoso Torneio de Verão, FICA ATÉ COVARDIA, pois o aproveitamento do “time do lado seco da Lagoa da Pampulha” é ridículo – dois jogos, duas derrotas, 3 gols marcados e 7 sofridos. Mais que suficiente para conquistar o bi Mineiro e chegar a 12 jogos de invencibilidade contra as abelhas.

São apenas números mas, por outro lado, refletem um fato incontestável: o Cruzeiro está muito mais acostumado a enfrentar adversários do mesmo nível e tem obtido resultados muito mais expressivos com times de primeiro escalão. A torcida espera que o time faça em campo o que se espera dele – marcação firme, toque de bola refinado e gols. Que seja assim.