A Síndrome de Ameriquinha atingiu o Cruzeiro?


Aquela fama de vendedor acabou. Não adianta mais um jogador cruzeirense ter mercado internacional, pois o Cruzeiro não mais efetua vendas. Faz doações de jogadores, posso citar como exemplo o caso Ramires, aquilo foi venda ou doação?

Agora o desespero tomou conta. Pois sem Mineirão, e devendo, o clube faz qualquer negocio por dinheiro. Já que não tem time no Brasil que tenha condições de pagar o que os jogadores valem, no desespero o Cruzeiro passou a vender a metade dos jogadores para conseguir uma boa esmola que lhe alivie as pernas. Vejam o Caso de Kleber e agora com Jonathan o que volta a se repetir (não tinham como pagar tudo, o Cruzeiro vendeu a metade!).

Afinal de contas de que vale a venda da metade dos direitos de um jogador? Para mim quase nada, se o outro clube é que vai ficar com o jogador. Melhor seria tê-lo vendido a um grupo de investidores e continuar com o jogador. Mas poderá ser que exista alguém que diga que este recurso idiota utilizado pelo Cruzeiro objetiva que o atleta no novo clube seja mais valorizado e o Cruzeiro tenha uma melhor compensação financeira em uma nova transferência deste jogador. Céus! Então é isto? Times como Santos e Palmeiras valorizam mais um jogador que o nosso Cruzeiro? Estamos fadados agora a ser o que o Ameriquinha é para os grande clubes? Somos um doador de jogadores utilizados pelos chamados grandes clubes do futebol brasileiro?

Agora a pouco li um comentário de um colega em outro espaço sobre a triste condição do Cruzeiro em doar o Jonathan para fortalecer o Santos para o ano que vem. Eu vou além. O que devem estar pensando os diretores do Santos ao ver que levaram um jogador do Cruzeiro, sondado por grandes clubes do futebol Europeu por uma merreca tendo que para isto comprar apenas a metade do jogador e ainda terem o direito de utilizá-lo? Qual grande clube do futebol brasileiro faz estas gentilezas para com o Cruzeiro? Haverá também alguém que diga que se o Palmeiras deu este capote no Cruzeiro, porque também o Santos não faria?

Terá o maior de minas agora se apequenado e aceitado sua nova condição de inferioridade? De nada vale vender parte dos direitos. Se o Santos não comprou todo o jogador, penso que foi porque não quis comprar. E o Cruzeiro aceitou vender somente a metade por desespero, e topou ver a saída de seu jogador por longos anos de contrato e não poder utilizá-lo. Caso se valorize numa outra transferência apenas a metade virá para o Cruzeiro. Caso contrário, o jogador ficará envelhecendo e dando o melhor de sua carreira para o Santos.

Sei não Perrellas…

Sempre Cruzeiro no mundo da bola, apesar disto.