A imprensa mineira e o ‘mundo paralelo’


Salve, Guerreiros!

Ninguém dúvida da importância do jornalismo para a população brasileira. Entretanto, a atual postura dos veículos de comunicação, ao não ter ética, profissionalismo e, principalmente, a coerência na hora de checar se as informações são verídicas ou não, influenciam direta e tendenciosamente na postura do torcedor fora de campo.

Podem ser observadas que a grande parte das condutas dos torcedores, dentro e fora de campo, são reflexos das coisas que eles veem e ouvem nas atuais mídias. Assim, uma pessoa desqualificada ou, até mesmo, sem preparo psicológico algum para escrever um texto, não tem discernimento para entender a proporção que sua influência pode impactar a população. Ou seja, quando qualquer jornalista que se diz sério, escreve chamando um torcedor do Cruzeiro de ‘maria’, ou um atleticano de ‘franga’, em um portal feito para todas as torcidas, está influenciando as reações, por muitas vezes agressivas, da torcida contrária.

Da mesma forma, ao analisarmos os fatos históricos de nossa instituição e do adversário, devemos realizar isso com responsabilidade. Qualquer fato que gere dúvidas não deve ser veiculado, pois ao invés de dar credulidade à matéria, cria uma sensação de incompetência.

Porém, quem sou eu pra dar lição de moral em pessoas que se acham superiores aos outros? Ou que, para se manter na mídia, tem que estar amparado pelos influentes familiares, que bancam seus trabalhos? Quem se diz profissional e não se garante por si só, ou está na atividade errada, ou não tem caráter suficiente, o que fica ainda mais claro pelos serviços prestados à sociedade, sempre de baixa qualidade.

Mas o que mais me surpreende é como veículos de comunicação que se dizem “sérios” e “imparciais” abrem espaço para “profissionais” deste nível. Os maus elementos estão por toda parte, entretanto (e ainda bem!) eles se queimam sozinhos no decorrer das suas carreiras. Então como ainda são mantidos em seus cargos, mesmo com toda essa ficha? Difícil compreender.

A lista de matérias tendenciosas e inescrupulosas exibidas nos veículos de comunicação ligados, principalmente, aos Diários Associados, está cada dia mais extensa. Apesar de todos saberem que a real intenção do grupo é promover seu clube predileto, os veículos são de ordem pública e popular, não devendo desrespeitar nenhum cidadão em sua essência, como vem sendo realizado. Mesmo com todo esse favorecimento ao outro lado, ter o respeito pelos adversários é primordial aos veículos de comunicação.

Esse sentimento de ódio ao Cruzeiro, alimentado pelas mesmas pessoas, é causado porque, no fundo, eles queriam ser igual a nós. Eles queriam que o seu time tivesse os títulos, a história e a torcida que temos. É por isso que, cada vez mais, eles alimentam mitos sobre o Atlético-MG, e os pobres atleticanos, acostumados a viver em seu mundo paralelo, costumam acreditar. Mas quando a verdade vem, não há mentira que resista.

Afinal, em se tratando de Cruzeiro e Atlético, sabemos qual é o maior. E não há comparação.

Por: Vander Araújo