A espera de dias melhores no Cruzeiro


Lembro-me como se fosse ontem. Um amigo me enviou uma mensagem e indicou o nome do novo treinador celeste: Vágner Mancini. Nesse período, estava acreditando que o comando cruzeirense ficaria com Renato Gaúcho ou nas mãos de Ney Franco. No entanto isso não aconteceu.

Sofri, ou melhor, sofremos e sentimos a verdadeira definição do “carregar o time nas costas”. Mas 2011 havia ficado para trás. E esperava que, este ano, o futebol apresentado em campo seria diferente. Porém não foi isso que aconteceu.

O time do Cruzeiro estava feio. Uso o verbo no passado, pois clamo aos céus que realmente as coisas na Toca sejam diferentes. É claro que Celso Roth não é o técnico dos meus sonhos. Mas temos que aceitar que o “general” pode nos ajudar na dura tarefa de colocar ordem no “barraco”.

Não vislumbro nada para o Brasileiro. No entanto, espero não ocupar aquelas indesejáveis posições do fim da tabela. Além disso, sonho com um verdadeiro camisa nove. Cansei de ser enganada. Wellington Paulista corre, briga, corre e briga de novo. Já não encontro graça nessa sequência. Anselmo Ramon é fraco e ponto. E Diego Renan? Sinceramente, quem falou com esse menino que ele é jogador de futebol? E a zaga? Acreditava e depositei algumas boas fichas no experiente Alex Silva, mas não poderei validar se estava certa em minha aposta.

Agora, nos resta torcer. Acreditar que o ano será diferente. No último domingo, Roth ainda não teve tempo hábil de mostrar seu trabalho. Ele é o novo comandante e precisamos apoiar o trabalho do treinador. Sinto que o ano não será fácil, mas espero que o meu Cruzeiro volte a encher os olhos dos torcedores com um bom futebol.

Aos jogadores, peço que não continuem a jogar a história do meu time no lixo.

Foto: VipComm