11 maio A bola da vez continua sendo Roger
Um jogador não ganha respeito em apenas um jogo, e sim constrói sua carreira ao longo dos anos e aos poucos vai ganhando respeito e se tornando um grande jogador. A carreira de um grande atleta dentro de um clube não pode ser jogada no lixo apenas por um erro, mas olhada, em geral, no que esse jogador fez pelo clube.
A exclusão de Roger no primeiro clássico contra o Atlético Mineiro foi um grande erro e, com certeza, é uma das causas do fraco futebol do Cruzeiro. O meia é um dos cérebros do time e, mesmo parado em campo, chama atenção dos marcadores. Essa exclusão do jogador do time titular já era esperada, lembrando-se do que já ocorreu no passado quando o jogador brigou por uma vaga na equipe titular, tirada indevidamente pelo treinador.
O meia tem que ser titular no Cruzeiro. Mesmo sendo chato e querendo dar uma de técnico, já está mais que provado que o rendimento do atleta em campo é melhor que qualquer outro jogador. Isso é visto por qualquer torcedor e a torcida com certeza irá cobrar a titularidade de Roger.
A qualidade do meio de campo do Cruzeiro surpreende. Ainda que com um baixo rendimento nos últimos três jogos, continuamos com o melhor meio de campo do Brasil, onde podemos contar com Paraná, Fabrício, Henrique, Leandro Guerreiro, Roger, Gilberto, Dudu e o craque Montillo.
O que falta na Raposa é atacante, mas não de médio escalão, e sim um atleta que vai entrar e resolver o problema quando for preciso – uma vez que, com a falta de Thiago Ribeiro e Wallyson, ficamos jogados às traças. Enquanto o técnico insistir com Farias, André Dias e outros, continuaremos capengando pelos campeonatos. Está claro que esses jogadores não merecem vestir o manto estrelado, como muitos outros do elenco.
Mesmo com a falha de Roger no confronto pela Libertadores, o jogador teria que ter entrado como titular no clássico e espero que esse erro não se repita no próximo domingo, e o meia entre e destrua na final do Campeonato Mineiro. Eu acredito!
Vamos, vamos Cruzeiro..
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