Uma vitória de alma limpa


Dessa vez não houve espaço para questionamento. O futebol do Cruzeiro, que andava escondido dos certames de 2010, apareceu, e em grande estilo. Foi uma noite para lavar a alma de torcedores, jogadores e treinador.

Uma vitória de alma limpa - Foto: VipCommNão poderia ser melhor. O compreensível receio do torcedor diante de clássicos contra equipes Argentinas foi sendo superado à media em que o time se mostrava bem posicionado e com um padrão de jogo que principalmente explorava falhas do lado esquerdo da defesa adversária.

Kleber esteve impecável em sua função, porém, o nome do jogo, sem sombra de dúvidas, foi Thiago Ribeiro. Em uma partida impecável, o avançado nos deu, torcedores mais jovens, uma amostra do que fazia Tostão a serviço do Esquadrão Azul.

Adilson Batista conseguiu formar o Cruzeiro sólido na defesa, diminuindo a sobrecarga no meio e melhorando a qualidade das bolas que chegavam ao ataque. A consistência defensiva da equipe foi fruto de uma formação que na origem atuava com três zagueiros, onde Fabinho foi imprescindível na função de líbero.

Nas arquibancadas, a torcida deu um show à parte. Máfia Azul, TFC revezavam a maior entonação nas canções de incentivo, porém, sem parar por momento algum. Considerando o horário da partida, o público de quase 50 mil pagantes foi excelente.

Torcedores, jogadores e treinador estiveram em comum sintonia nesta perfeita noite de quarta-feira, 31 de março de 2010. Data que, apesar do pouco significado da partida dentro da competição, eu vou recordar como uma saudosa apresentação Azul-Estrelada.

Enquanto isso, do outro lado da lagoa são vividos dias de expectativa à espera de um difícil embate diante do forte Chapecoense, lanterna do não menos impetuoso Campeonato Catarinense. “Que inveja.”

Saudações Celestes!