05 maio Um presente pela raça

Hoje à noite, enfrentaremos no Uruguai, mais uma batalha em busca da conquista da América. É preciso ter cautela e confiança, na medida certa. Além disso, num jogo de Libertadores, é importante ter raça. E jogo em dia do aniversário do eterno ídolo Sorín, raça é que não pode faltar em campo. Avante Bestia!
 
Todos aqui já sabem: Libertadores é uma competição onde os fracos não têm vez.  Hoje à noite, entraremos em campo para mais uma batalha e não podemos vacilar. O time do Nacional encontrou seus meios de pressionar a equipe celeste. Em um estádio pequeno onde teremos 20 mil torcedores, a maioria vai estar lá, jogando junto com o adversário, contra o Cruzeiro.
 
Esse foi um dos assuntos nesses dias que antecederam o jogo. O Cruzeiro reclamou, mas todos se dizem tranqüilos em relação ao fator 12º jogador, alegando que, além de determinação, temos também a vantagem. Espero que nossos guerreiros não se atenham a essa vantagem. Espero, na verdade, que esqueçam que ela existe. Mais do que da técnica e da habilidade, precisamos de raça!
 
E é ai que eu peço licença à rivalidade Brasil x Argentina, para pedir aos nossos guerreiros que se lembrem do aniversariante do dia: Juan Pablo Sorín! Eternamente um ídolo da torcida celeste, Sorín é, para mim, sinônimo de raça. Lembro-me bem do jogo de sua re-estréia pelo Cruzeiro, quando todos jogaram com mais garra e determinação ao verem o nosso argentino em campo.
 
Que hoje, não nos deixemos enfraquecer pelas jogadas duras do time uruguaio. Que hoje, não deixemos de acreditar em cada jogada. Que não deixemos de lutar até o último segundo. Que tenhamos a bola firme nos pés, que tenhamos sede de gol. Que tenhamos fome de vitória. Que hoje, honremos em campo toda a raça e toda história aqui escrita com os pés por Juampí. Que hoje, nós, cruzeirenses, tenhamos orgulho de levar a campo o que aprendemos com ele: jamais desistir, amar e defender a camisa azul celeste até o fim!
 
Que me desculpem os que acham exagero. Sorín é meu maior ídolo, dentre todos os que vi jogar. Me emociono só em ouvir o nome desse cara que já deixou claro até mesmo para os Argentinos, que respeita, admira e ama o Cruzeiro. Jamais me esquecerei disso e espero que torcedores, dirigentes, comissão técnica e jogadores jamais se esqueçam. Raça e orgulho de vestir a camisa do Cruzeiro é tudo que eu quero em campo. Hoje e sempre. AVANTE BESTIA!
 
E, claro, um PARABÉNS mais que especial para Juan Pablo Sorín. E mais uma vez, um muito obrigada! Que hoje, possamos, em campo, presentear ele, que sempre foi símbolo da raça cruzeirense.