23 ago Substituir ou não? Eis a questão.

Marcelo Oliveira tem tido muita cautela nas últimas partidas na hora das substituições. Porém, pecou na partida contra o Flamengo, pelas oitavas de final da Copa do Brasil 2013. O time que ganhou de 2 a 1, no Mineirão, poderia ter feito um placar elástico com a presença de Vinícius Araujo na maior parte do tempo e perdeu a velocidade com a entrada de Júlio Baptista.

Embora Borges seja um jogador de tamanha experiência, está completamente fora de ritmo. Já Vinícius Araújo, além de ser um cabeça de área, participa das jogadas desde o início e tem tido êxito em suas finalizações. É fundamental que o treinador permita que esse belo trabalho haja uma continuidade.

Marcelo parou no tempo e demorou a sacar Borges, que não estava tão bem na partida. Não que ele seja dispensável. Mas o momento é de Vinícius. Na realidade, este deveria ter começado jogando.

Outro erro do treinador foi deixar que Júlio Bapista atuasse por mais de vinte minutos. Ele desacelerou as jogadas do Cruzeiro e teve dificuldades. Também fora de ritmo, precisa de um tempo de adaptação e terá de batalhar muito para pegar o embalo Celeste. Cinco minutos eram o bastante para que ele fizesse uma estreia e sentisse um pouco do calor do novo Mineirão.

É preciso muita atenção nessas horas. Uma substituição pode ou não ser vantajosa para a equipe. Marcelo Oliveira tem sido um grande treinador com tamanha inteligência. Seu trabalho no Cruzeiro está sendo elogiado e reconhecimento por todos os lados. Mas na hora de apontar os erros, não podemos medir palavras.

Lembrando que não estou culpando esses jogadores pelo gol sofrido. E sim fazendo uma análise individual de ambos. Torço pelo bom futebol de todos e acredito que esses pequenos erros serão concertados.

Temos um grande plantel. Não simplesmente uma equipe titular. Essa é a resposta para o bom futebol que o Cruzeiro vem apresentando. E é com esse bolão que podemos ser tricampeões brasileiros e pentacampeões da Copa do Brasil.