
01 abr Róger é o seu nome
Tal como uma fênix ele ressurgiu. Reapareceu das próprias cinzas, agora num vôo muito maior do que pudesse ter feito algum dia, em qualquer outro lugar. Não é imortal, mas é temível. Carrega consigo cargas pesadas que se anulam na força e na raça de vencer. Seu nome? Róger.
O meia do Cruzeiro vem aproveitando bem as oportunidades servidas pelo técnico Cuca. Como reserva, iniciou sua caminhada no time celeste em fevereiro do ano passado, contra o Atlético-MG, onde participou das jogadas para os dois dos três gols marcados pela equipe estrelada, saindo do gramado, portanto, vitorioso. Um início fantástico, que fez com que ele ganhasse um voto de confiança da torcida e, na época, também, do treinador Adilson Batista.
Antes de chegar ao Cruzeiro, Róger teve passagem por grandes times brasileiros e estrangeiros, como Flamengo, Fluminense, Corinthians, Benfica e Grêmio. E chegou ao time sem muitas expectativas. Muitos cruzeirenses, inclusive eu, não acreditavam no seu potencial e em sua condição física. Talvez pela idade e inscostância ao atuar em outras equipes. Entretanto, com a saída do atacante Kleber do clube, o camisa sete se tornou referência em campo. É, hoje, uma das cartas “coringas” de Cuca. O armador é notável por sua habilidade na criação de jogadas e por sua visão de jogo. Centrado, ele é uma boa alternativa nas conclusões. Conseguiu, mais uma vez, provar isso, nos últimos jogos pelo elenco celeste, tanto no Campeonado Mineiro quanto na Libertadores. Por isso vale o meu destaque.
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Mariana Borges (@mariana_borgess), é cruzeirense apaixonada, jornalista, assessora de imprensa na Câmara Municipal de Belo Horizonte, repórter da TV Guerreiro dos Gramados e pós-graduanda em Produção de Mídias Digitais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Siga o GDG no twitter: @gdosgramados. |