30 abr Rápido & Rasteiro: Cruzeiro vence o Nacional
DEPOIS FALAM QUE tenho má vontade com os sopradores-de-latinha…!!! E não é porque o Cruzeiro venceu o Nacional que vou deixar de comentar o desserviço prestado pelo trio de sopradores argentino que atuou no jogo de ontem na Toca da Raposa III. Se ele tivesse apitado com o rigor exigido pela Fifa e a Confederação Sul-americana o Cruzeiro teria obtido um resultado muito mais contundente , mais promissor e já estaria, antecipadamente, com a classificação garantida para a próxima fase da Libertadores.
ESTRANHAMENTE, DEIXOU os jogadores uruguaios abusassem do excesso de vigor, para não dizer literalmente “porretagem”, desprezando a integridade dos jogadores azul-estrelados. O mais interessante de tudo é que, para justificar minha reclamação, houve um lance de falta em Gilberto não marcado.
NA SEQUÊNCIA, FALTA IDÊNTICA é cometida pelo Cruzeiro e assinalada. É o velho procedimento dos “dois-pesos-duas-medidas” ou, no popular, o que vale para um não é aplicado para o outro. E isso não aconteceu apenas nesse lance, pois roubadas de bola do Cruzeiro era interpretada como faltosa e lance semelhante passava em brancas nuvens, armando os contra-ataques dos uruguaios.
SEM CONTAR A OMISSÃO NA APLICAÇÃO dos cartões para adversários. O uruguaio Ferro, já contemplado com cartão amarelo, cometeu falta desclassificante em Elicarlos e o soprador-de-latinha simplesmente permitiu que ele permanecesse em campo até o final do jogo.
RECLAMAÇÕES À PARTE, sobra também uma bronca para o atacante Kleber, que matou a Falange Estrelada de raiva, ao fazer arremates fracos, verdadeiros atraso de bola, para o goleiro uruguaio, num flagrante individualismo, para não falar outra coisa. Adílson, sentindo as más condições do Gladiador, preferiu mantê-lo em campo para não queimá-lo com o torcedor.
SÓ QUE, COM ISSO, permitiu que o time jogasse com um jogador a menos, ou seja, jogando na base do 10 contra 12, sem contar que o soprador-de-latinha argentino também pendia para os visitantes. Quanto a isso, o torcedor gosta de avaliar o desempenho do apitador como “ruim”, o que não é o caso.
MAU PROFISSIONAL ERRA INDISTINTA e independentemente dos times. Quando tem erros direcionados, aí, meus amigos do esporte das multidões, leva outro nome…!!! Apesar dos pesares o Cruzeiro, pelo que jogou no primeiro tempo mereceu a vitória de dois-a-um. Agora é, mais uma vez, jogar com inteligência na próxima quarta-feira, sem dar sopa para as provocações dos uruguaios.
O QUE O SOPRADOR ARGENTINO permitiu aos visitantes aqui, com a mais absoluta certeza, não será tolerado no alçapão que espera o Cruzeiro lá em Montevidéu. Adílson Batista pode preparar seu grupo para todo o tipo de pressão, principalmente as manjadas provocações pois, repito, o que foi permitido aqui não será lá no Uruguai. Podemos esperar um soprador-de-latinha “muy amigo”, deles, no jogo de volta.
A ESSAS ALTURAS O TÉCNICO uruguaio deve estar arrependido de cutucar Raposa com vara curta. Também, quem mandou ele falar besteira, que a defesa azul-estrelada é fraca. É a velha história do macaco, que assenta em cima do seu rabo para falar do rabo do vizinho. Os deuses do futebol o puniram, pois dois gols assinalado por Thiago Ribeiro aconteceram por mérito do ataque azul-estrelado, mas também com a contribuição da defesa adversária. Tomou, “papudo”.