
14 nov Rápido & Rasteiro: A Máfia da Arbitragem não acabou
COMEÇO OS COMENTÁRIOS DE HOJE SOBRE A TAL MÁFIA DA ARBITRAGEM, que o contrário do que dizem jamais acabou. Que máfia é essa, que quadrilha é essa, composta de duas pessoas, um soprador-de-latinha e seu auxiliar, competentes, capazes de fabricar dezenas de resultados e favorecer apostadores via Internet. Quem assim pensa, na pior das hípóteses, acredita em Papai Noel ou em troféu de campeão do gelo. Ou, na pior das hipóteses, acredita em que o Código Penal está errado, pois admite a hipótese de que, para se constituir um bando ou quadrilha, são necessárias três ou mais pessoas. Mas a CBF sepultou a manipulação de resultados com a punição, como “bodes respiratórios”, de duas pessoas.
DITO ISSO, SOU OBRIGADO A PARABENIZAR O MESTRE-CUCA E OS GUERREIROS AZUL-ESTRELADOS pela manifestação de sua indignação diante da omissão dos sopradores-de-latinha de plantão que operaramo Esquadrão Azul-Estrelado, no último sábado, no Pacaembu. Mestre-Cuca quando deixou o campo aplaudindo o soprador-de-latinha ao ser expulso depois de protestar contra a marcação do penal no gorducho Ronaldo, que decretou a derrota do Cruzeiro e a entrega virtual do troféu ao cententário paulista.
O VOLANTE FABRÍCIO MERECE MENÇÃO HONROSA POR ABANDONAR o campo de jogo em protesto contra a atuação dos sopradores-de-latinha, na marcação do penal que definiu o jogo. Fabrício, aliás, já havia levantado a bola sobre o favorecimento dos times do eixo do mal, Rio-São Paulo e seu gesto foi coerente comsua fala.
PARABÉNS, FABRÍCIO, CUCA, E QUEM MAIS chorou de indignação no vestiário após o jogo. Vocês tentaram vencer no campo de jogo, mas mesmo nele a situação não depende do esforço, projeto, do preparo para uma competição como essas, quando a conquista do título era possível sim, pela competência do grupo burilado ao longo de três ou quatro anos.
AGORA, QUANTO AO LANCE QUE DEFINIU O JOGO, infelizmente, sou obrigado a concordar até com a marcação do penal, mas baseado na postura e comportamento do soprador-de-latinha durante todo o jogo, ele não poderia nem deveria marcar o lance, pois ele se omitiu em três lances no mínimo polêmicos, sendo um pelo menos igual ou pior ao do Gordaldo, quando Wellington Paulista é empurrado pelas costas pelo zagueiro do Curíntia, mas o soprador-de-latinha considerou como normal.
SEM FALAR, ANTES, NO LANCE DO THIAGO RIBEIRO, quando o goleiro desliza no gramado, entrando na trajetória do atacante estrelado que, deixa o pé tocar seu joelho, mas o apitador prefere ignorar a essência do lance, de penal, considerando como forjado e aplica o cartão amarelo no atacante.
OUTRO LANCE DE IGUAL LETALIDADE ACONTECEU favorecendo o Cruzeiro e, mais uma vez, o homem-do-apito mandou seguir. Quer dizer, a exemplo da jogada de Gordaldo, observando de frente pro lance, sem ver o que teria provocado a queda do atacantea curintiano, ele não teve dúvida em marcar o penal. Quer dizer, jogo se esvaindo, ninguém marcando, mas o Cruzeiro, o mais indigesto dos visitantes, pressionando os donos da casa, um penal como esse, apesar de não marcado para os visitantes, vem bem a calhar.
QUER DIZER, CALHA PARA ELE, OS DIRIGENTES DA CBF, QUE acreditam em Papai Noel, que devem postular endosso do troféu de campeão do gelo à conquista da Copa Libertadores ou que uma quadrilha se constitui de apenas duas pessoas.
COMO JÁ DIZIA O SÁBIO ESCRITOR BRITÁNICO, William Shakespeare, “Há algo de podre no reino da Dinamarca”, que com a humilde licença adaptaria para há algo de podre no mangue da CBF. Pois não se pode entender que tudo isso ocorra e haja alguém capaz de achar natural, como certo promotor que, como verdadeiro caçador de moinhos de vento, ache antinatural apenas o processo de “sorteio” dos homens-do-apito…???
NÃO É DE HOJE QUE O SENHOR “SOBRENATURAL DE ALMEIDA”, só para lembrar o saudoso escritor, teatrólogo, cronista e jornalista Nélson Rodrigues, está atuando demais no futebol brasileiro. Aliás, de sobrenatural e nada tem, pois é muito atuante, muito natural. Vê o que quer, quando lhe é conveniente, e ignora o que não quer, interpretando outro personagem atuante dos descaminhos do futebol brasileiro, aquele que tirou o primeiro título de campeão brasileiro do Esqudrão Azul-Estrelado, em 1974, Armandinha Castanheira Marques.
AQUELA MATÉRIA JÁ CONSTITUÍDA A CONFISSÃO de que a arbitragem era manipulada, mas os zelosos representantes do Ministério Público, tanto estaduais quanto federal, nada fizeram, omitiram-se e, agora, vêm dizer-se preocupados com o “sorteio” dos sopradores-de-latinha, considerando não haver qualquer indícios de irregularidade. Pois é, meus amigos, diante do exposto, sou obrigado a também postular a equivalência do troféu de campeão do gelo à condição de campeão do mundo.
ESPERO QUE OS COMENTADORES DE PLANTÃO não se restrinjam, com tem acontecido, a apenas o lance do penal que definiu o jogo e tirou o Cruzeiro da decisão do título de 2010. Antes de se chegar a ele é preciso lembrar que os porta-bandeiras impugnaram o ataque azul-estrelado em quatro impedimentos indevidamente marcados, pelo menos três lances passíveis de marcação de penal, sendo um deles igual ou pior, pela visibilidade do homem-do-apito. O mais, é querer fabricar provas.
POR FIM, DIZERQUE ESSE CARA AÍ É MINEIRO é falsear com a verdade. O fato de nascer acidentalmente em Minas não o torna mineiro, como certa pessoa, que só se lembrou disso quando lhe interessava, mas construiu sua vida toda fora de nossas fronteiras. Mineiras são minhas filhas Neliana e Luciana, que nasceram em Salvador, mas sentem na carne o fato de um “mineiro” prejudicar nosso time do coração.
NÃO, ELE NÃO PRECISAVA NOS FAVORECER, POIS O TIME já estava incumbido disso. Bastaria não prejudicar, como nos prejudicou. Vai ser mineiro assim lá em Brasília, terra da corrupção e das falcatruas…!!! Toma tento, Cruzeiro, foge dessa história de chefiar Seleção Brasileira, diretoria…!!! E o Urubu, virou pintinho…!!! Se não entregou o jogo, é menos do que sua torcida esperava…!!! Que é aquilo…???