09 jan Rápido & Rasteiro: A Copinha
O TIME do Cruzeiro que disputa a Copa São Paulo tem mostrar preparo para a competição. Quando há possibilidade de sair jogando, como no jogo de estréia e até, em menor escala, na segunda partida, tudo bem. Caso contrário, atuando em um campo que mais lembra um pântano, tentou sair jogando, mas percebeu orientado pelo treinador, que isso não seria possível e partiu para decidir na raça e acabou conquistando o primeiro lugar no Grupo A.
É JUSTAMENTE esse tipo de atitude que a Falange Azul-Estrelada espera de todas as categorias e não apenas dos garotos do time sub-dezoito. Essa história de que o Cruzeiro é um time clássico, que toca bem a bola pode até valer, mas tem que ser sábio ao adotar a tática adequada para cada adversário e campo de jogo.
SE NÃO DER para ser na categoria então que prevaleça o coração, a bravura, mas acima de tudo com lealdade aos adversários. Uma coisa, entretanto, está me incomodando na chamada Copinha, os sopradores-de-latinha. Tenho observado que eles, todos pertencentes aos quadros da Federação Paulista, insistem em adotar a tática do “dois pesos, duas medidas”. Lances apontados como falta para o adversário não segue a contrapartida quando o favorecido é o Cruzeiro.
O PIOR É QUE esses caras do apito acabam criando situações de contra-ataque ou favorecem o sufoco para a defensiva azul-estrelada. Outra coisa é quanto à aplicação dos cartões e o antijogo. Competições como essas não servem para preparar os profissionais de amanhã? Então por que não mostrar para os meninos como se deve proceder em campo?
MUDANDO de pau pra cavaco, quer dizer que os cacarejantes contam com dois Tardelli, um no campo e outro nos bastidores. É interessante a composição da equipe de Luxemburgo, um ex-soprador-de-latinha, pricnipalmente esse tal de Tardelli, useiro e vezeiro de prejudicar o Esquadrão Azul-Anil…!!!
NÃO DISCUTO o potencial de sua utilidade, mas me parece muito mais um prêmio do que outras “utilidades”, como mostrar como cada jogador deve proceder para evitar cartões bobos. É claro que Luxemburgo não é apenas um treinador competente, mas joga pesado, na tentativa de atingir seus objetivos.
BASTA LEMBRAR que ele faz o possível e o impossível para evitar que seus adversários se reforcem. Quem não se lembra de que ele, Luxemburgo, recriminou certo jogador por ter aceitado vir para o Cruzeiro. O cara joga pesado, para não dizer outra coisa.