
11 maio Que uma mudança radical comece já
Mais uma eliminação, novamente para um time de segunda divisão, e o que a maioria dos cruzeirenses desejava aconteceu, o técnico Vágner Mancini deixou o cargo. Mas sobre essa mudança eu não quero falar. A tristeza fica por conta do tempo perdido nesses cinco primeiros meses do ano. Mancini não deveria ter tido o contrato renovado ao fim do ano passado. Agora é terminar a faxina e contratar um técnico experiente, que saiba trabalhar com estrelas, sem medo de colocá-las no banco de reserva.
Sobre o jogo contra o Atlético-PR gostaria de destacar alguns fatos que me chamaram atenção. No início do lance do primeiro gol do adversário o zagueiro Alex Silva, na lateral direita de ataque do Cruzeiro, na altura do meio de campo, perde a bola bisonhamente, que foi lançada na lateral oposta – ai se fosse o Victorino ou o Leo! O limitado jogador Éverton, que deveria estar marcando o atacante Guerrón, deixa de disputar a bola para levantar a mão pedindo impedimento, prática comum do atleta. Vi essa atitude dele em diversos outros jogos. No segundo jogo da semifinal do Campeonato Mineiro o lance do gol do atacante Fábio Junior foi praticamente o mesmo. Mas basta fazer uma pesquisa e o torcedor verá outros lances semelhantes do rapaz, que costumeiramente abdica da marcação e reza pela invalidação do lance.
Gostaria de não falar do Roger, mas é impossível, né? Mais uma vez foi expulso numa partida decisiva. Pelo menos dessa vez não saiu de campo aplaudido, como na eliminação da Libertadores para o Once Caldas. E as outras confusões desde que chegou ao clube? Queda de treinador, saída de Gilberto… Bom, deixa pra lá.
E o Sr. Souza? No primeiro jogo como titular leva um cartão amarelo por uma falta desleal no adversário e logo em seguida faz uma falta criminosa em outro atleta, que deveria ter-lhe custado um cartão vermelho direto. Se for para fazer isso, pode ir embora. Para vestir a camisa do Cruzeiro tem que saber jogar bola e não agredir os adversários. E o que dizer do Guerrón? Meu Deus!!! Brincou com o time celeste o jogo todo. Fez o que quis e o que não quis, e ainda marcou gol.
Para o torcedor iludido, que insistia na afirmação de que o time não é tão ruim, acabaram os argumentos para bancar o que pensa (se é que um dia teve). Duas eliminações consecutivas para times de segunda divisão, sem uma vitória sequer, levando oito gols e marcando apenas quatro, sendo um de pênalti, do artilheiro (marqueteiro) que só marca assim ou em times pequenos.
Que uma mudança radical comece já ou o futuro celeste será sombrio. Força Dr. Gilvan! Força Cruzeiro! E, só para não esquecer, obrigada Perrella.