12 nov Qual Kléber e qual Adilson nós queremos no Cruzeiro?
São muitas especulações que envolvem o nosso técnico Adilson Batista e o nosso atacante Kéber, que já viveram altos e baixos, e isto não tem como negar, nem dando entrevistas por aí…Será que REALMENTE queremos eles no time?
Em minhas colunas anteriores, eu já cansei de resumir a carreira de Adilson como técnico do Cruzeiro. 2008, terceiro no Brasileiro, caiu nas oitavas da Libertadores. 2009, finalista da Libertadores, e até aqui quinto do Brasileirão – jogando um primeiro turno com times reservas e até com juniores. Dois 5×0 em cima do “time do lado seco da Lagoa da Pampulha” foram bons mas não são títulos importantes.
O maior problema de Adilson, para mim, é que na hora do “vamos ver” os seus times não conseguem o resultado que precisa, dependendo apenas de si mesmo.
E Kléber, que começou como um furacão – literalmente, fez 2 gols e foi expulso logo na estreia – ajudou a carregar o time até a final da Libertadores, mas depois da partida contra o Flamengo, pelo returno, trocou os dribles e chutes precisos para um jogo feio, sempre cavando faltas.
O maior problema do Gladiador, sem dúvida, foi a queda de rendimento, as polêmicas da torcida do Palmeiras e as entrevistas sobre os assuntos.
QUAL ADILSON E QUAL KLÉBER NÓS QUEREMOS?
Eu quero o Adilson Batista que está em evolução como técnico, que em campo e nos resultados está levando o time para cima. Hoje estamos jogando um futebol quase tão bom e eficiente que no ano passado, e sem os talentos individuais de Ramires, Guilherme e Wagner (quando queriam jogar bola, é verdade).
Eu quero o Kléber do primeiro semestre de 2009, aquele que partia para cima dos adversários, metia medo nos zagueiros, abria espaços para quem vinha de trás, atormentava a defesa adversária e levava a torcida guerreira às alturas.
ESTES DOIS EU QUERO NO CRUZEIRO. POR OUTRO LADO…
1) se Adilson não aprender que campeonatos importantes se vencem com o regulamento debaixo do braço (Libertadores, fez 1×0 aos 7 minutos do segundo tempo, acabou o jogo, é tocar a bola e pegar a taça)…
2) se Kléber não voltar a jogar o seu bom futebol como antes (ele poderia até dar uma entrevista para a torcida, pedindo mais uma chance de mostrar seu valor, aposto que a torcida guerreira vai receber o Gladiador de volta de braços abertos novamente)…
ESTES DOIS EU DEFINITIVAMENTE NÃO QUERO NO CRUZEIRO.
A bola, meus amigos, está nas mãos de Adilson Batista e de Kléber. Somente eles podem dar a resposta de “qual Adilson e qual Kléber teremos em 2010”.
A torcida espera sempre o melhor, mas depende só deles.