Poupar ou não poupar? Eis a questão!


Salve Nação Celeste! Chegamos ao mês de Maio, e junto com ele, vem a competição mais importante do Brasil, o Campeonato Brasileiro, que permanecerá em aberto até o final do ano. Bom, o que tem de errado nisso, nada, é um campeonato grande, mas que pode ser jogado normalmente.  Sim, quando não se está participando de outra competição importante, como, por exemplo, a Libertadores da América, onde todos os jogos são de extrema pegada e o desgaste físico é intenso. E aí? O que fazer nessas horas?

Com toda essa rotina exaustiva, surge novamente a tão polêmica questão de poupar ou não jogadores. É complicado afirmar se sim ou não, porém uma análise delicada da situação tem que ser feita. No ano de 2009, o Cruzeiro deixou claro seu objetivo, que era de conquistar a Taça Libertadores, portanto, colocou o foco total em uma competição e abandonou o outro campeonato que estava sendo disputado, o Brasileirão. Resultado, o Tri das Américas não veio, e a recuperação na competição nacional foi difícil, mas com muita raça, perseverança e bom futebol, o time celeste se recuperou e alcançou uma das vagas para a Libertadores de 2010. Na última rodada do Brasileirão do ano passado, a diferença para o campeão Flamengo foi de menos de seis pontos, daí surgiu o questionamento de que se o Cruzeiro não tivesse poupado a equipe no início dos jogos o título de campeão brasileiro poderia ter sido também alcançado.

Entretanto, se analisarmos a situação por outro ponto de vista, obteremos o seguinte: entrar em campo nas duas competições com a equipe principal em todos os jogos pode ser considerado também um ato suicida, pelo fato de que o futebol de hoje em dia é muito mais físico do que técnico. Vê-se a todo tempo jogadas que usam extrema força, viris, colocando em risco a integridade física do adversário e consequentemente, aumenta o número de contusões. Portanto, é uma decisão de caráter dificílimo que tem que ser tomada com maior cuidado para que ambas as partes possam ser favorecidas e não prejudicadas.

Na minha opinião, o rodízio de jogadores é válido, desde que não seja uma mudança brusca, que possa alterar totalmente a maneira de jogar do time. Trocar duas, no máximo três peças do grupo durante os jogos do Brasileirão será importante para o Cruzeiro, já que a Libertadores é nosso maior desejo e nela precisamos sempre contar com os titulares. Para o jogo contra o Inter, no Beira Rio acredito já numa equipe mesclada, principalmente no meio de campo. Acho que Adílson poupará o volante Fabrício ou até mesmo outro atleta do meio. No ataque, Thiago Ribeiro e Kleber devem permanecer pelo menos durante a etapa inicial da partida. É importante jogar com uma equipe competitiva, mas não se esquecendo também do confronto contra o São Paulo na próxima semana.

Bom, vejamos o que o técnico Adílson, juntamente com diretoria e jogadores irão decidir sobre o melhor a se fazer. A expectativa é que neste domingo das mães a Raposa possa dar um presentão para todas as mamães cruzeirenses, homenageando-as com uma vitória.

Um abraço a todos, em especial às mães torcedoras do time 5 estrelas!

E viva o Cruzeiro sempre!