03 nov Pelo menos tem festa quarta-feira…
Depois de uma maravilhosa sequência no segundo turno, o Cruzeiro presenteou os quase 50.000 guerreiros no Mineirão com um segundo tempo inesquecível. Não pelas boas jogadas, mas sim pela incompetência da equipe naquele momento.
Mineirão cheio, festa azul, o time precisando apenas de uma vitória para entrar no G4, e ainda jogaríamos contra o lanterna do campeonato, o Fluminense. Tudo indicava goleada e felicidades a china azul, até mesmo os 45 minutos iniciais, quando o Cruzeiro atropelou o Flu e fazendo 2×0 enquanto poderia ter feito 3, 4, 5…
Mas o segundo tempo mostrou um Cruzeiro desconhecido pela torcida, principalmente no segundo turno. Com certeza não tenho palavras para descrever o futebol do time naqueles 45 minutos finais, talvez “apático” é o que pode chegar mais perto do que ocorreu.
Não acredito de forma alguma que um time que briga por Libertadores e com chances de título consiga se vender por algum outro objetivo, e ainda deixar de lado aquele campeonato e aquela campanha por alguma quantia em dinheiro, ou em alguma outra coisa que nem mesmo conheço.
Porém com certeza aquela atuação me deixa com “uma pulga atrás da orelha”, nada explica o fato de 15 minutos de intervalo fazerem aquilo com uma grande equipe, ou será que foi o que o técnico Cuca disse no intervalo aos seu atletas que fez eles se superarem de tal maneira que nem mesmo eles acreditam. Duas teses sem lógica, em que realmente não consigo acreditar.
Você pode estar se perguntando agora: “esse cara tava achando que íamos ganhar tudo?” ou “Não pode perder uma que esse cara já vem cornetando?”
Eu estava totalmente ciente de que perderíamos cedo ou tarde, entretanto o que me intrigou foi o jeito em que tudo ocorreu, não me importaria tanto se fosse apenas uma derrota, mas infelizmente não foi uma derrota qualquer, é uma derrota daquelas que poderíamos assistir a reprise mais umas 15 vezes e não acharíamos o culpado ou o motivo da vergonha.
A semana da torcida azul com certeza estaria acabada se não fosse a grande festa que ocorrerá no Mineirão nesta quarta. A despedida de Sorín, o maior ídolo da história recente do Cruzeiro Esporte Clube, tristeza pelo fato de que perdemos um guerreiro, mas feliz pelo evento e pelo reconhecimento do atleta, guerreiro, torcedor e apaixonado Juan Pablo Sorín, o nosso argentino.
Mais uma vez este guerreiro salvou nossa semana, desta vez, infelizmente não foi atuando, e sim nos presenteando com uma grande despedida, ou quem sabe um até logo, já que Sorín pode ocupar algum cargo na diretoria.
Temos só que agradecer, e mais ainda, temos que idolatrar este cabeludo que nos levou a loucuras, lagrimas, felicidades…
OBRIGADO SORÍN!
Saudações Celestes!