Nomes não fazem times


É comum que torcedores queiram ter em seus times grandes nomes do futebol. Ainda mais agora, num ano em que mais estrelas retornaram para o futebol brasileiro.  Mas verdade seja dita, não é de nomes que se fazem times e é por isso que temos visto alguns afundarem e outros menos famosos se sobressaírem.  

Aqui em Minas mesmo, o time do lado podre da lagoa é um dos maiores exemplos disso. Não vamos dizer aqui que o time do patético caiu de produção assustadoramente porque nunca surpreendeu ninguém o fato de o Atlético-MG ser um time ruim – só os torcedores de lá é que se assustam com isso, ainda. Vanderlei Luxemburgo  que o diga.

Mas não vim falar do “rival”. Falando do próprio Cruzeiro; Alguém ai se lembra do nosso time de 2001? Tínhamos Cris, Luisão, Ricardinho, Rincon, Edmundo, Geovanni, Jorge Wagner e até Sorín e Alex! Resultado: um amargo 21º na tabela ao final do Brasileiro. É claro que um elenco de estrelas pode fazer a diferença. A questão aqui é ressaltar que não é apenas disso que se precisa.

Esse ano, mais uma vez pedimos nomes. A maioria gritava por grandes jogadores. Sonhamos com Fred, Alex, Riquelme… E outra vez veio o Sr. Zezé Perrella fazendo uma das poucas coisas que me agrada em tudo o que ele faz: trouxe gente menos badalada, desses que a gente precisa esperar jogar para decidir o que pensar de fato. Mas trouxe também a mais nova estrela do time celeste: Montillo!

Longe de mim querer encher de elogios o Sr. presidente. O resultado é fruto do trabalho em equipe, mas vale também ressaltar que foi a diretoria que trouxe Cuca e aqui estamos nós, comemorando uma virada para cima do Palmeiras.

Quem diria que o Palmeiras de Felipão, Kleber e Valdívia jogando em casa iria ser surpreendido pelo time da Toca com uma vitória de virada, por 3 a 2? Francamente, mesmo sendo nós os adversários, levar uma virada dessas em casa é vergonhoso para qualquer time. Parabéns, Cruzeiro!

Leram bem o que eu disse? O time de Felipão, Kleber e Valdívia não foi páreo para Roger, Farías e Montillo. Não vou negar a qualidade desses nossos jogadores. Montillo eu já nem comento. Farías estreou com gol e Roger mostrou que sabe mesmo jogar bola, quando quer. Acontece, porém, que não fomos nós que nos vangloriamos do elenco, mas fomos nós que mostramos resultado de fato.

No confronto entre Palestras, venceu o Cruzeiro!