
27 jan La mística de una bestia
Salve Nação Azul! O tempo voou, e hoje estamos de volta a um sonho, o sonho do Tri. Foram sete longos meses de mágoa e lembranças daquela final imemorável, e a esperança se renova com a reinício da maior competição de futebol das Américas.
Não estou aqui como um dramalhão barato. Muitos podem argumentar que sete meses é muito pouco tempo se nos compararmos aos cacarejantes de Lourdes, que não disputam a competição há 10 anos, mas, em verdade vos digo: não há qualquer aspecto comparativo entre tais instituições.
Apesar da insistência exaustiva por parte da imprensa “segundina” em nivelar os dois “grandes” de Minas, qualquer ser andante com o mínimo de bom senso sabe do que eu estou falando. E saibam que, em tese, o bom senso ainda é característica exclusiva dos seres humanos, ou melhor, alguns deles.
Segundo time Brasileiro a conquistar a América, precedido apenas pelo Santos de Pelé, o Cruzeiro, desde a década de 60, participa de pelo menos uma final continental em cada década. Além disso, é o time Brasileiro que mais venceu finais contra clubes argentinos e possui mais títulos sul-americanos oficiais que todos os times do estado do Rio de Janeiro juntos.
Conhecido como um time de chegada, é clube brasileiro que mais finais sul-americanas disputou. Foram 14 finais, uma a mais que o respeitável São Paulo.
E como o retrospecto também conta, vale lembrar que, entre os grandes campeões da Libertadores, nosso Esquadrão Azul é o único que jamais foi eliminado na primeira fase da competição, e possui a melhor média de aproveitamento.
Pasmem, amigos! Estatísticas como esta não são divulgadas por qualquer meio de comunicação, pois, colocariam em risco a virtual rivalidade entre os dois grandes clubes de Minas, e o fim desta rivalidade, em termos de audiência, traria um considerável prejuízo às rádios e TV’s que acompanham o futebol em Mineiro. É por este fato, que, por necessidade, a mídia esportiva em Minas impulsionou aquele velho mito em relação àquela sofrida torcida. Precisavam de um fator motivador que ainda os fizessem ligar a TV ou o rádio para acompanhar aquele time de sina miserável.
Como o torcedor escolhe o time pelo qual vai torcer, não me sinto comovido com a histórica situação das amigas do Verón, pois, a escolha permanece sendo livre.
¡Saludos Celestes!
Em clima de Libertadores.