Imprensa marrom que não cansa de encher o s***


Em respeito aos leitores, não vou completar o palavrão. A “imprensa marrom” nunca aprende. Quando é para se falar do Cruzeiro Esporte Clube, é sempre o mesmo esterco nos jornais, rádio e TV. Estão até imitando nossas ideias. Êta povo aborrecido.
 
Sábado eu abro o jornal, aquele dos repórteres-pseudo-torcedores do “time do lado seco da Lagoa da Pampulha”. Dentro da parte de esportes, uma coluna, assinada por aquele cronista que o Zé Cruzeiro já fez várias piadas nos vídeos do GDG. A coluna, resumidamente, traz a opinião sobre alguns dos atuais treinadores do Brasil, que dão respostas mal-educadas, quando são criticados por jornalistas.
 
Dois detalhes me chamam a atenção na coluna. Primeiro, uma caricatura de Adílson Batista segurando um porrete nas mãos, como se estivesse esperando para bater em alguém. Segundo, o colunista rasgando elogios a Luxemburgo, principalmente à sua educação.
 
Cada um tem sua opinião e respeito a do colunista. A minha opinião – que também é livre – sobre o texto dele é a seguinte: jornalista que se diz amigo pessoal de alguém não tem imparcialidade suficiente para elogiar ou criticar em público.
 
Então os rasgados elogios do colunista a Luxemburgo são, no mínimo, questionáveis. Amigo leitor, você faria críticas duras a algum amigo seu, por escrito, para quem quiser ler? E quando fosse elogiar um amigo, também por escrito, você também não ia dar aquela exagerada básica?
 
Isso sem contar que este mesmo técnico exemplo de educação, há 6 dias atrás, deu a famosa banana no clássico das flanelas depenadas.
 
Quanto a Adílson Batista, se ele dá porrada na imprensa ou não, tem hora que eu até dou moral para ele. Treinador de futebol, um monte de jornalista todo dia te vigiando, torcida, pressão por vitórias e títulos. Ouvir pessoas querendo saber do seu trabalho já é difícil. E quando vem aqueles perguntando “por que você escalou beltrano” ou ” por que você não dá chance para fulano”? É de matar!!!
 
Os jornalistas se defendem, dizendo que “têm a liberdade de dar a sua opinião sobre o que quiser no futebol porque ninguém é dono da verdade”. Então, meus caros, estejam também abertos a críticas sobre “como se deve usar corretamente o diploma de comunicação”, porque “vocês também não são donos da verdade” e não podem ficar dando opinião pessoal, nem plantando perguntas, apenas para criar polêmicas.
 
Vale lembrar que o mesmo Luxemburgo, em entrevistas após jogos quando estava em São Paulo, ele já bateu boca com repórteres, rebatendo críticas e até dizendo aos jornalistas como se deve trabalhar. Ele mesmo, o exemplo de educação.
 
De tudo isto, fica a lição para o torcedor cruzeirense e leitor do GDG. Não acreditem em qualquer coisa que é falada ou escrita. Existe um movimento orquestrado para derrubar o Cruzeiro e colocar o “time do lado seco da Lagoa da Pampulha” nos céus. Colocar nossa torcida contra o próprio time é a única tática que eles têm – porque dentro de campo os jogadores e o técnico estão resolvendo a parada.
 
E para finalizar, mais uma prova de que o Cruzeiro é motivo de inveja doentia: o narrador do jogo do “time dos adoradores da mangueira” está tentando lançar um novo apelido para o Obina…agora é o tal do OBINATION…clara imitação ao “flanelation” do último clássico. Como diria Ron Dennis, ex-chefe da equipe McLaren de Fórmula 1, “até para se copiar tem que ter talento”…
 
Abraços a todos.