09 maio Fabrício, o mau
O primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro marcou a volta do Guerreiro Fabrício ao time. O jogador esteve afastado desde o jogo contra o Corinthians, no Brasileirão 2010 e voltou a campo bem nervosinho.
Fabrício fez uma falta, depois outra falta, até levar um cartão amarelo. Não gostei da postura dele em campo, no jogo que marcou a derrota do time celeste por 2 x 1 para o Atlético-MG. Sendo realista, repetindo o cenário de quarta-feira, não gostei da atuação da maioria dos jogadores e as substituições foram suficientes para garantir a derrota.
Após a entrada de Fabrício e posteriormente, de Dudu, o time começou a ameaçar mais, com poucos minutos para o fim da partida, mas não deu certo. É visível que o time continua abatido com a eliminação na Copa Libertadores.
Fico me perguntando se seria raiva pela derrota ou ansiedade pela volta que estaria fazendo Fabrício confundir as coisas. Como bem disse o colega PC Almeida pelo twitter (@PCAlmeida), o jogador parece ter confundido raça com violência.
Espero que isso pare. Não é esse Fabrício que os torcedores celestes esperam ver em campo. Não é esse guerreiro que queremos ver em campo no jogo final da decisão, principalmente depois da expulsão de Montillo – também inesperada.
Durante todos os jogos da temporada, senti falta de Fabrício, mesmo com o meio de campo atuando bem, sempre vi o lugar dele ali; a raça celeste. Portanto, para o jogo de volta, para o jogo que vale o título do Mineiro 2011, faço um pedido: menos raiva e mais bola, Fabrício. Eu sei que você pode.
Cuca
Depois dessas derrotas, vi torcedores reclamando de Cuca e de saudades de Adilson Batista. Quando o atual treinador celeste apareceu por aqui, muitos reclamaram e já diziam “Cuca não é treinador de time grande”. Com o tempo, porém, ele ganhou a confiança de muitos e os torcedores estavam de fato felizes com os resultados. Até que o Once Caldas chegou e, mais uma vez, ficamos sem o caneco da LA. O aviso é: ainda há tempo. Basta aprender a ter pulso e recolocar o time no lugar.
