Cruzeiro volta a tropeçar na Arena da Baixada


Salve nação celeste! Quinta-feira, 18 de Agosto, a semana está se encerrando e nada como uma mais uma derrota celeste para “abrilhantar” o nosso dia. Pois é, a maré não está nada boa para a Raposa e para o Sr. Joel Santana, basta encarar os números, nos últimos seis jogos foram cinco derrotas e apenas uma mísera vitória. E aí? O que fazer? Qual a desculpa agora?

Certamente a culpa dessa derrota cairá sobre a expulsão do atacante Anselmo Ramon aos 23 minutos do segundo tempo, mas enfim, é um assunto que tratarei mais tarde, pois o problema do Cruzeiro vai muito além disso. É fato de que encarar o Atlético Paranaense nos seus domínios, nunca foi tarefa fácil para o time celeste, entretanto, devido a esse momento turbulento de resultados desfavoráveis para nós mineiros cinco estrelas, qualquer pontuação adquirida seria de grande importância.

Foto: Heuller Andrey/Agif/Gazeta Press E na etapa inicial, foi possível ver um jogo equilibrado entre o Furacão e a Raposa, ambos explorando jogadas aéreas e de velocidade, até que “situações improváveis” começaram a se destacar no jogo. O primeiro gol do Atlético saiu de um lance de bola parada no qual Marcinho (ex- Cruzeiro) aproveitou o cruzamento de Edilson e cabeceou para o fundo das redes cruzeirenses, além disso, contou com o escorregão do goleiro Fábio que não conseguiu defender a jogada. Em virtude do grande jogador que é Fábio, sua “falha” será perdoada. Mas improvável mesmo foi como o time da Toca chegou ao empate, após aproveitar os espaços dados pelos donos da casa, o lateral Vitor lançou na área (primeira vez que acerta um cruzamento) e Wellington Paulista (o famoso “Welligol”) igualou o placar. Final do primeiro tempo, Atlético-PR. 1×1 Cruzeiro.

[Vídeo] Os gols e os melhores momentos de Atlético-PR 2 x 1 Cruzeiro pela 17ª rodada do Brasileirão 2011

O segundo tempo começou seguindo os mesmos moldes do primeiro, equilíbrio no jogo, jogadas aéreas e velocidade, até que “as limitações” físicas tomaram conta da partida, e como diria meu pai, deixando o jogo apático de até “doer às vistas”. Aos 23 minutos, o já mencionado Anselmo Ramon resolve dar uma tesoura no volante Deivid do Furacão, levando seu segundo cartão amarelo e como segue a regra, em seguida vermelho. Daí a vitória que já estava complicada, passou a ser impossível e com um homem a mais, o Atlético pressionou até conseguir o seu gol aos 44 minutos com Cleber Santa. Final Furacão 2×1 Raposa.

Surpresa com esse resultado? Nenhuma, não é porque o Cruzeiro fez 5×0 no Avaí sábado passado que está tudo bem, pelo contrário. A problemática celeste se encontra na sua não opção de mudanças na equipe e no técnico pouco capacitado a meu ver. Mas enfim, alguns reforços estão chegando, o que já é um grande passo, vejamos se agora a Raposa irá solucionar pelo menos metade dos seus problemas, porque o campeonato não para e sabadão já tem outro confronto, contra o Ceará.

Um abraço grande!
Sangue Azul tem Poder!