Clássico para reflexões


A vitória no clássico era, sem dúvidas, importantíssima. Não como qualquer outra porque “clássico é clássico”, as motivações são diferentes. Mas, como comentei no twitter, na resenha pós-jogo, o espetáculo valeu para mostrar que falta atenção  em alguns momentos – como nos primeiros trinta minutos do próprio confronto do último, ou como no jogo contra o Santos, na 25º rodada – e, estes erros, terão que ser inibidos, caso o objetivo seja o título. As chances não param de surgir, falta, a quem quer ser o campeão, aproveitá-las.

O decorrer do Brasileirão tem tudo para ser emocionante e decidido na última rodada. Com o empate, aos 45’ minutos, do novo líder Fluminense na Arena da Baixada, diante do Furacão, e a vitória do Corinthians no clássico paulista, sobre o Palmeiras, deixou, os três principais postulantes ao título, com uma diferença mínima de pontos. Sem contar aqueles que chegam – Atlético Paranaense, Botafogo, Internacional e Santos –, apesar de eu não acreditar em nenhum deles, se tratando de caneco.

Para o Cruzeiro, no entanto, agora é pensar em redenção e nada de se abalar. Os dois gols marcados por Thiago Ribeiro, no fim da partida, deixa claro a força de reação deste elenco e do que eles são capazes, afinal, o empate quase foi conquistado. As lideranças particulares, como é o caso do zagueiro Caçapa e do capitão Fábio, serão imprescindíveis neste momento e ficarão em evidência, tenho certeza, nas próximas rodadas. Força no psicológico, que a briga pelo título está cada vez mais acirrada e isso será providencial.

Concluindo, gostaria de agradecer ao amigo Paulo Costa pelo convite de escrever neste portal, e já adianto que será um prazer estar ao lado desta grande equipe, recheada de sábios do futebol e, mais importante, cruzeirenses fanáticos. A periodicidade desta coluna, a quem pretende acompanhar, ainda será decidida.