A realidade da briga pelo título. E a necessidade de cautela


Aos poucos, todos vão se rendendo ao futebol do Cruzeiro.

Até o blogueiro, que, confesso, via com desconfiança as boas atuações do primeiro semestre.

Era meio que trauma das duas boas temporadas que não renderam títulos grandes (2009 e 2010) e das duas que causaram aflição (2011 e 2012).

Mas isso está no passado. Pois, sim, a Raposa está com jeito, time e futebol de líder.

Os desenhos do campeonato vão ganhando forma. Os que brigarão para não cair, os que oscilarão do início ao fim, os que lutarão por Libertadores e o seleto grupo dos que disputarão o título.

E é neste grupo que está o Cruzeiro. Só uma tragédia tira o time celeste dessa briga antes das últimas rodadas.

Seguramente. Afinal, quem joga melhor futebol que o Maior de Minas até aqui?

Ninguém. Botafogo tem qualidade, mas não parece ter fôlego. E já começa a dar os primeiro sinais disso.

Grêmio, que está em impressionante recuperação, pode até ser igual, mas melhor não é.

O Corinthians até tem ganhado alguns jogos aqui e outros ali. Mas quando não é com a ajuda da arbitragem, é jogando sem convencer. Precisa melhorar para chegar ao atual estágio da equipe azul das Gerais.

Outro que se pode mencionar é o Internacional. Elenco qualificado, técnico competente, mas a necessidade de mandar jogos fora de Porto Alegre, assim como prejudicou o Cruzeiro em 2010, tem tudo para ser fator negativo para o Colorado.

Enfim, provado está que não há, hoje, time melhor que o Cruzeiro. Nem em futebol jogado, nem em elenco montado, nem em ataque mais forte, nem em defesa mais consistente.

Vamos, sim, brigar pelo caneco.

Mas é aquela coisa: humildade e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.