19 fev A nova era de um clássico
Por incrível que possa parecer, eu ainda não considero o embate diante dos emplumados de Vespasiano um ex-clássico. Está certo que não sentimos mais aquela apreensão que sentíamos nos anos 90’s durante as vésperas do confronto, porém, aspectos extra-campo ainda dão um gostinho especial às vitórias sobre o rival municipal.
Convenhamos, Nação Azul, que as vitórias diante de São Paulo e Grêmio na Libertadores 2009 foram imensuravelmente mais prazerosas que qualquer simples vitória sobre o simpático time de Lourdes, todavia, vencer o pequeno “monotítulo” é mais que uma vitória sobre um time mediano no cenário nacional. É um triunfo sobre toda essa corja que infesta a imprensa mineira e insiste em contradizer a história.
Vale lembrar que, quando eleito, o passional mandatário cacarejante proferiu palavras incertas que, com ele no comando, o “Glorioso sem Glórias” jamais perderia um clássico por aquela vergonhosa diferença de cinco tentos que acontecera em 2008. O resto a estória nós já estamos cansados de saber e rever…
O que me entristece e torna o futebol mineiro cada vez mais polarizado, é o baixo nível de exigência nos confins de BH. Considerados “ídolos”, Marques e Diego Tardelli colecionam derrotas contra o esquadrão estrelado, foram mais que o dobro de derrotas em relação às vitórias.
A carência daquela torcida torna o time cada vez menor e eu me sinto mal por esta situação, pois, confesso, gostaria que o time de Lourdes fosse um adversário à altura das tradições e conquistas do Cruzeiro.
Nesse novo cenário ainda resta uma pequena rivalidade, que não está mais dentro das quatro linhas, mas, isto sim, sobre tudo que se conspira fora de campo.
E não esqueça sua FLANELA.
Saudações Azuis!
E que venha o Colo-Colo!