02 fev A esperança é azul. Deus é Cruzeirense!
EKléber não vai, fica. Esta é a notícia que mudou todo o sentimento da nação cruzeirense, que na última sexta-feira, 29 de janeiro, estava inconformada e inconsolável. Agora, mudemos o rumo do nosso pensamento. Isso já é passado. Hoje, a “China Azul” passa a se sentir aliviada e com as esperanças renovadas para o primeiro semestre de 2010.
É hora de darmos graças ao retorno daquele que faz o nosso ataque ser temido por todas as defesas do futebol mundial. O gladiador voltou para o lugar de onde não deveria ter saído, ou para melhor dizer, ausentado. Recebamos de volta, com o apoio que ele merece, o bravo guerreiro do Coliseu Azul.
Um jogador não vence sozinho as suas batalhas, mas pode ser todo um diferencial com a ajuda de seus companheiros. Por isso, com as peças que o Cruzeiro já tem em seu elenco e com as outras prometidas pela diretoria do clube, com certeza poderemos conquistar os títulos que nos escaparam em 2009. A ferida aberta pela perda da Libertadores do ano passado ainda dói no peito de qualquer torcedor do Cruzeiro. Por isso, para curar esta chaga e conquistarmos de vez o prestígio que merecemos, precisamos de títulos de expressão nessa nova década que começa. 2010, o ano da raposa. A torcida merece!
O “29 de janeiro”, realmente foi uma data diferente para o cruzeirense. Sofremos, passamos o dia refletindo e até chegamos a pensar que boa parte do planejamento do Cruzeiro estava ficando para trás. Pensei que, após o grande esforço feito no returno do Campeonato Brasileiro, que nos rendeu a vaga para a Libertadores, tinha sido em vão. Seria triste se esse fosse o fim. Sem referência, sem experiência e não contando com 100% do apoio incondicional da torcida (já que o mercantilismo do futebol começava a ditar o tom neste começo de ano), os títulos expressivos seriam difíceis.
Além de Kléber, temos outros atacantes que possuem qualidades, mas que deixam um pouco a desejar em alguns quesitos. O incansável Wellington Paulista, o esforçado Thiago Ribeiro, a promessa Eliandro, o velocista Guerrón, além de outros que compõe o nosso grupo. Querendo ou não, sabemos queKléber é diferenciado. Gostei deste negócio não ter sido concluído. Valeu o esforço dos amigos twitteiros com a operação virtual #FicaKleber. Não foi referendada como trending topics do dia, mas valeu muito mais do que isto. Valeu como a renovação da esperança.
Deixo aqui o meu pesardireto aos “companheiros” portugueses. Este “papinho” que o gladiador não foi para o time da terra do vinho por motivos médicos é a desculpa mais esfarrapada que poderíamos escutar. Balela! Uma tremenda falta de compromisso com o público, com o profissional do esporte e com a informação. Tentar desmerecer o atleta e até desvalorizá-lo internacionalmente com essa notícia mentirosa é a estratégia mais “burra” que existe. Que me desculpem os bons portugueses, mas é por estas e outras que a imagem de vocês é referendada no Brasil como os “sábios” da ignorância. Respeitoso que sou, digo isso para não utilizar outra expressão.
Aos “guerreiros de fé”, fica a minha mensagem. Dizem que Deus é brasileiro. Juro, disto eu não duvido. O que acontece comigo é que passo a acreditar que ele fala “uai, trem!” e grita “Zeeeeiroooo”. Acredito que o “senhor supremo” é mineiro e que ele torce para o Cruzeiro.
2010, com paciência da torcida e colaboração da diretoria, Cruzeiro na cabeça.
Guilherme Guimarães é estudante do sétimo período de jornalismo e nasceu em Belo Horizonte. Seguindo os passos de seu pai, o também jornalista Jorge Guimarães, escolheu o Cruzeiro Esporte Clube como o time de seu coração. Com matérias e fotos divulgadas em jornais e revistas de grande circulação em Minas, o estudante busca o seu espaço no cenário da comunicação brasileira. |