Valeu, Ceará!


Fala, nação!

É com pesar que vos escrevo hoje. Sim, pesar! Sentimento de perda. Um vazio pelo lado do campo que tem nome, sobrenome e apelido: Marcos Venâncio de Albuquerque, o Ceará. Vazio esse que era preenchido com primor técnico, experiência e dedicação ao clube e ao projeto iniciado em 2012.

O lateral-direito chegou durante um momento de turbulência e reformulação de um quase rebaixado Cruzeiro. Quase, porque ser rebaixado não é com a gente. Naturalmente se tornou um líder do grupo, tanto pela sua experiência internacional quanto pela dedicação em campo. Ajudou os garotos, instruiu os mais velhos e foi “o cara” da lateral-direita em um ano atípico à nossa realidade.

Premiado com 2 brasileiros e 1 mineiro, Ceará ontem se despediu da torcida celeste. Uma escolha, em minha opinião, equivocada, ainda mais sendo colocado no mesmo patamar que outros jogadores que não tiveram um terço da identificação e do comprometimento com o sagrado manto celeste.

Entendo que ciclos no futebol são constantes e corriqueiros, muitas vezes necessários e indispensáveis, mas, no caso de Ceará, nem idade, nem lesões, nem salários são justificativas para “vê-lo” pelas costas. Enfim, vão-se os anéis e ficam os dedos.

No fim das contas, só temos que agradecer por todos os serviços prestados, por dois golaços – aços, aços, aços -, pelos títulos, pela retomada do Cruzeiro, pela confiança no projeto e pela segurança no lado direto. Hoje você está guardado na prateleira de cima. Valeu, Ceará!

Grande abraço e saudações celestes.

Por: Fábio Veloso

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