Um jogo, duas vitórias: sobre o Atlético-PR e sobre os desagregadores


O Cruzeiro voltou a vencer. Convencendo.

Toque de bola rápido, transição eficiente, viradas de jogo extremamente bem usadas, marcação pressão, qualidade de posse de bola.

Todas as boas características apareceram, em um jogo que a equipe tornou fácil.

A exibição defensiva ficou a cargo de mais uma boa aparição de Léo, e com um Dedé mais seguro, jogando mais simples.

Com Henrique de volta, tivemos em campo a melhor dupla de volantes do futebol brasileiro. E como faz diferença! A qualidade da saída de bola é outra.

Mayke, incisivo. Alisson, participativo. Marcelo Moreno, craque. Éverton Ribeiro, sensacional.

Mais uma partida na nossa casa, mais uma vitória. Mais uma vez, sete pontos de vantagem do segundo colocado.

A imprensa bairrista, que taxou o jogo do último domingo como uma final, se esqueceu de um pequeno, porém importante, detalhe.

O Campeonato Brasileiro é um campeonato de regularidade.

As derrotas, são inevitáveis. Até naturais, em circunstâncias como as da partida contra o São Paulo.

Uma hora ou outra, alguém vai conseguir marcar bem. Uma hora ou outra, alguém vai saber explorar bem os nossos erros. Uma hora ou outra, os três pontos não virão.

Normal.

Não podemos abusar de errar, claro. O importante, ao fim das contas, é ser constante. E isso é com o Cruzeiro.

China Azul, muito cuidado com aqueles que se dizem “comentaristas”, naqueles que se colocam como “entendedores de futebol”, mas só pretendem desagregar.

Quando o Cruzeiro é líder com folga, o campeonato é fraco.

Quando o Cruzeiro perde, já não é mais digno do título.

Três vitórias seguidas, e o São Paulo já joga o melhor futebol do país.

Não ouçam! Se ouvirem, não deem crédito. Não caiam na onda desse lado.

Vamos continuar mantendo a regularidade.

E nesse sentido, torcedor, o seu papel é fundamental.

Vencer todos os jogos restantes no Mineirão nos coloca com a mão na taça.

Vamos cantar o nome de cada jogador; empurrar, quando a partida estiver mais complicada; pressionar, quando o adversário tiver a bola; vibrar, na hora do ápice, na hora do gol.

Sem oba-oba, mas conscientes que está em nossas mãos, que depende exclusivamente de nós.

Não é à toa que juntos somos mais fortes.

Saudações celestes!

Por: Pedro Henrique Paraiso