Temos algo em comum


Vivemos um turbilhão de acontecimentos nos últimos tempos, e não estamos acostumados a isso. O Cruzeirense, na maioria das vezes, teve em sua diretoria uma imagem de confiança e estabilidade em todos os atos tomados por ela. Sentimento que não se manteve nos últimos anos. Sempre fomos sinônimo de organização, boa administração e boas relações com todos os meios no futebol, desde a saúde financeira, até a inscrição de atletas adquiridos. Mas o que vem acontecendo com nosso clube?

A gestão do presidente Gilvan, desde seu início, vem sendo marcada por céu e inferno. Nunca houve meio termo. Atrasos de salários, acerto das contas, ótimas contratações, péssimas contratações, títulos importantes, zona de rebaixamento. Zona de rebaixamento. Flertamos com esta algumas vezes em quatro anos e meio de Gilvan de Pinho Tavares.

Vivemos uma crise de representatividade na diretoria do Maior de Minas. Gilvan tinha tudo pra ser um dos maiores presidentes da história do Cruzeiro, mas a sequencia de erros infantis causados por sua cabeça dura, leia-se arrogância, vem queimando sua imagem frente ao torcedor e causando reflexos no futebol apresentado em campo. Quando não há direção, o clube se perde, e isso vem acontecendo com a atual gestão, a ponto de alguns considerarem Gilvan o pior presidente da história recente do clube.

Os erros são muitos e estão evidentes. Não há o que questionar. Porém tenho a certeza de que nenhum de nós, diretores e torcedores, gostaríamos de ver nosso clube nessa situação. O que nos diferencia é a possibilidade de mudar os rumos do clube de forma efetiva, ou indireta. Aí entra a competência.

Ao torcedor cabe o papel de ajudar, mas quem de fato toma as decisões que interferem diretamente no desempenho do time, é a diretoria. E esta vem se mostrando totalmente despreparada, a cada dia passado e a cada decisão tomada.

Por: Luciano Batista