Sonho Azul - Cruzeiro Esporte Clube

Esta noite sonhei. E era um sonho estrelado, azul.

O Mineirão estava tão cheio, mas tão cheio, que parecia bater aquele recorde de 1997, em que a China Azul colocou 132.834 torcedores no estádio.

Lembro-me que Fábio vestia-se de amarelo, como Raul. E exibia-se com perfeição, sem deixar a bola balançar a rede. Também como Raul.

Ceará estava impossível. Com vitalidade de menino, subia com rapidez ao ataque e cruzava na medida para Borges. Lembrou Maurinho.

E Dedé, o que falar de Dedé? Era impossível vê-lo em meu sonho e não se lembrar de Luisão. No alto, por baixo, na corrida, na disputa mano a mano... Dedé mitou no sonho.

Já Bruno Rodrigo era só serenidade. E simplicidade. A bola vinha por cima e ele ‘tum’, tirava. A disputa era por baixo e ele ‘tum’, desarmava. Simples como Gottardo. Irrepreensível como o nosso capitão América.