Atenção amigos do Esporte, Agradeço desde já ao Guerreiro dos Gramados pelo convite e espero corresponder a confiança. Gostaria de iniciar citando os lamentáveis acontecimentos com sangue de inocentes (ou não) sendo derramado por uma cega paixão. Na bola a coisa foi digna de infartar qualquer um. O jogo 1° Tempo No jogo havia equilíbrio ate os 12 minutos quando o bandeira achou uma falta para o adversário. Entendam que a irregularidade foi um belo forçar a barra. Questionável se a bola ainda estava em jogo. Não deu tempo de sentir o gol. Aos minutos em uma jogada rápida e eficiente entre Élber, Arrascaeta e Alisson o Cruzeiro empata. Alisson, sempre Alisson. Qualidade de passe e finalização. Após o gol o adversário sentiu e o jogo ficou nervoso. Como sempre o adversário confunde raça com deslealdade. Em “clássico” arbitragem não aplica a regra como em outros jogos. Agressão é agressão independente do jogo. A disposição tática do esquadrão azul foi interessante. O Paulo Bento esta fazendo valer seu salário. Aos 38 minutos em um dos poucos momentos de aceleração do rival quase o Cruzeiro a virada. Provando que do meio pra trás o time do Bento é lento, o que preocupa. Era preocupante eram as chances desperdiçadas. Uma após a outra. No fim do primeiro tempo, o torcedor estava torcendo pra que a máxima de que “quem não faz, leva” não se concretizasse. E empatado ficou no primeiro tempo com o Cruzeiro muito bem organizado, contudo pouco eficaz nos arremates ao gol. 2° Tempo Começou o segundo tempo com a mesma intensidade. Claro que com o adversário pressionando, mas em jogada 5 min Riascos, quem diria, marcou e exorcizou qualquer zica. Todavia, aos 10 minutos, o cone estreante que apita mais que joga, Fred, empatou ao receber uma bola em lance duvidoso. Aos 17 minutos, Bruno Rodrigo (Quem diria), deu números finais a partida. Cruzamento perfeito de Arrascaeta que não foi desperdiçado pelo zagueiro. Dez minutos apos a segunda virada, o Cruzeiro recuou perigosamente atraindo o adversário para o seu campo, contudo, o mesmo estava desorganizado e confuso. As substituições feitas por Bento colaboraram para isso com as saídas de Alisson e Élber. Aos 33 minutos o soprador de latinha, como designado corretamente pelo meu amigo Neuber Soares, conseguiu deixar o Cruzeiro com 3 a menos. Dai pra frente foi sufoco ate o fim. O Cruzeiro conseguiu se segurar ate o apito derradeiro mostrando que e possível sim. Claro que precisamos de reforço e que um jogo como este não e parâmetro para desempenho, já que outros fatores ficam claramente envolvidos. O Guerreiro de Ouro vai para o elenco. Do roupeiro ao ponta esquerda. Todos, sabendo de suas deficiências, se engajaram em prol do Cruzeiro. Já o Guerreiro de Lata vai pro apitador que foi injusto nas expulsões e quase complicou a vitória celeste. O Cruzeiro no clássico mostrou o que é ser Cruzeiro. Honrou a camisa e a historia. Mostrou aos estrangeiros portugueses que não são apenas 3 pontos. É uma historia. É um desejo incontrolável de vencer um rival. É preciso muito para se alcançar os objetivos da grandeza do estrelado, mas o primeiro passo foi dado. Ponto muito positivo o Paulo Bento. Sujeito serio, sereno e que não entra no oba-oba trivial da imprensa mineira. Parabéns estes que foram sem duvida os Guerreiros dos Gramados!