Reforços em junho: história, ou estória?


Foto: Juarez Rodrigues/ EM/ D.A Press

Salve Nação!

O desastroso primeiro semestre do Cruzeiro vem tirando o nosso sono. Após quatro meses de estagnação com Deivid, o pouco feito pelo português Paulo Bento, já é o suficiente para que possamos sonhar com dias melhores na Toca da Raposa. A tentativa feita pela diretoria de contornar a situação anunciando que os reforços de peso chegariam ao Cruzeiro em junho parece ter dado certo, afinal, em praticamente toda a torcida o discurso é o mesmo: os reforços chegam após o dia 20 de junho e tudo irá melhorar. Mas, a pergunta que faço hoje é a seguinte: a chegada dos reforços é mais uma estória como tantas outras, ou uma história que se concretizará em breve?

Acompanhando essa situação e o recente histórico de amadorismo, fracassos em contratações e promessas da gestão do presidente Gilvan de Pinho Tavares, prefiro parafrasear o péssimo Celso Roth, e ter cautela, muita cautela. Um exemplo é a negociação com Rafael Sóbis. O empresário do atacante afirmou à imprensa que o clube já teria se acertado com o atacante, em contrapartida, os mexicanos do Tigres desconhecem o interesse do Cruzeiro.

O cenário é de incertezas e medo com tanta demora por parte da diretoria. Os nomes pautados pela cúpula celeste permanecem blindados. Os únicos que foram divulgados na imprensa até então foram do atacante Rafael Sóbis, do lateral esquerdo Maxwell (como já dito aqui no “Guerreiro dos Gramados”, por Emerson Araújo) e do centroavante argentino Hernán Barcos, atualmente no Sporting, de Portugal.

Diante de tantas interrogações, o melhor a se fazer é seguir apoiando o time e o bom trabalho de Paulo Bento até aqui. Se apegar a futuras contratações pode ser sintoma de mais uma desilusão. Em relação às críticas, que se estendam aos descompromissados como Willian e Bruno Rodrigo e não cessem em relação à diretoria, maior culpada pela fase terrível do Cruzeiro.

Por: Simon Nascimento