Quem faz falta de verdade?


Olá Guerreiros e guerreiras! Após a vitória heróica sobre o Avaí por 1 x 0 no último sábado no Mineirão, o Cruzeiro mostrou um lado cobrado pela torcida, e tratado com certo protecionismo pelo Adílson. A qualidade da categoria de base do clube.

O time do Avaí é muito fraco, mas se levarmos em consideração o entrosamento zero, a falta de ritmo e ainda a pressão emocional de alguns atletas por fazerem o primeiro jogo no time profissional, é uma saída melhor do que tomar de quatro para o Barueri com os reservas imediatos.

Durante a partida, fiquei observando quem realmente fazia falta ao nosso time no momento. Cheguei à conclusão de que muita gente está precisando dar um algo a mais. Está muito fácil ser titular no Cruzeiro sem mostrar futebol.

Dos jogadores que estão no departamento médico, quem mais está devendo é Fabrício. Desde sua cirurgia da hérnia de disco que não sabe o que é jogar bem, para mim não fez sequer uma partida acima de uma nota 6. 

Henrique, apesar de suas deficiências no passe, tem demonstrado muita raça, e, ao contrário de muitos, coloca o pé em toda dividida, correndo o risco de uma lesão, mas nunca deixa o time na mão.

Elicarlos se mostrou um jogador mais confiável na Libertadores, pois até então não me inspirava confiança.

Bernardo tem entrado tímido dando toques de lado, para mim reflexo das cobranças do técnico, que insiste em ceifar as melhores qualidades dos atletas, impondo restrições ao seu melhor futebol.

Thiago Ribeiro faz falta por não termos um jogador tão agudo na posição. Às vezes parece fominha, mas é o que mais arrisca quando está em seu melhor da forma física.

Athirson tem experiência, bom passe, cruza bem e é versátil.

Agora, o que mais me chama a atenção é a volta de Ramires. Bem antes de ser negociado, já tirava seu pezinho das divididas, fez partidas horríveis, inclusive contra o São Paulo, não era digno de ser chamado de guerreiro. Foi escalado de maneira errada, como armador, privando-o de mostrar a todos o seu melhor futebol. Futebol esse mostrado na seleção brasileira, onde não vacilou, e abocanhou a vaga do preguiçoso Elano com atuações de encher os olhos de todo o mundo. Mas no jogo mais importante sumiu, se encolheu, esteve abaixo da crítica, e acabou sendo substituído no segundo tempo.

Espero que na quarta-feira já estejam quatro jogadores liberados do departamento médico, para que possam ser relacionados para nos ajudar na Guerra do Olímpico na quinta-feira.

O importante disso tudo é que todos os atletas valorizem a oportunidade de jogar no maior de Minas, que se doem como os garotos da base, que nos afastaram da zona de rebaixamento no nacional. E que garantam a vaga para a final do torneio mais importante das Américas, A Copa  Libertadores 2009.

Grande Abraço!
Até a próxima!