Procura-se colhões


Fala nação. Sem choro, nem vela, acabou o Mineiro, prematuramente, mas acabou. Perder para o lado de lá, nunca é bom. Alias, é péssimo. Nossa tradição e historia, escreve varias goleadas – coisa que eles não conseguiram – e a fase que estamos, infeliz é claro, não justifica o encerramento de um ciclo de trabalho do Marcelo. 

Nesses últimos dois anos, jamais fomos massacrados em campo. Nós táticos? Raramente. Jogo feio? Passou longe. Se no ultimo biênio sobrava técnica e faltava raça, este ano sobra raça e falta técnica. 

Foram dois anos levantando taças. Claro, perdendo uma ou outra, decepcionando as vezes, mas jamais deixando de lutar. O momento incomodo não passa de uma rara felicidade que o lado de lá se encontra. Mas é questionável a situação de trabalho da diretoria do clube? Sim. 

Clareza e transparência sempre foram o forte do “estimado” Dr. Gilvan de Pinho Tavares. Transparente mesmo, some quando a coisa aperta e é clarissimo quando tem de justificar os seus erros. Significa que se existem justificativas, porque nao evita-las? Você apenas é cobrado em um questionamento, quando lhe da motivo para ser. Nao existe santo em purgatório. 

A autonomia pedida por Mattos, gira em torno de uma serie de fatores que esbarraram na arrogância e prepotência do mandatário celeste. E o mais avassalador, trata as pessoas que apoiam o clube com a frieza que lhe é peculiar, mas com os mandos e desmandos das federações e tribunais, acata como um general de cinco estrelas, que fica atrás da mesa, temendo por uma punição. 

Esta esgotando o tempo do Cruzeiro. Não vivemos apenas de passado. Nossas paginas heróicas e imortais foram escritas para serem lembradas, porem, são reescritas frequentemente para acalentar a nossa passionalidade. 

Me orgulho de saber que o Cruzeiro honra com seus compromissos, que temos a honestidade ao nosso lado e que se for preciso, damos uma aula de administração do clube. Mas Gilvan, vivemos, respiramos, somos feito de futebol. 

A nossa maior paixão merece respeito e mais do nunca o reconhecimento que ninguém é maior que o Cruzeiro. Tire seu diploma da parede e utilize o seu conhecimento para alem de tudo, ser forte pelos bastidores também. A torcida fez sua parte, fez o que pode fazer. E a diretoria, vai continuar morosa? Acorda, Gilvan!

Saudações – furiosas – celestes

Por: Fábio Veloso