Prazer Kléber, meu nome é Cruzeiro!


De um Gladiador a um covarde, o herói das guerras se transforma na possível vitima de uma fantasia que o mesmo criou. Você Kléber, foi ao longo do ano, incontestável no Cruzeiro, era proibido gerar comentários negativos contra suas atuações , mesmo que realmente elas não tivessem sido de maneira convincente, como algumas vezes aconteceu.

Um amor platônico pelo nosso “Inimigo-irmão” Palestra de São Paulo e uma demonstração falsa de afeto por uma torcida e um clube que sempre blindou suas atitudes.

É Kléber, você poderia ter feito mais, poderia ter sido mais, ficará marcado assim como tantos outros, como um jogador que nada conseguiu que nada conquistou e que nada deverá ser, tomara que suas atitudes sirvam lhe para alguma coisa produtiva, quem sou eu para desejar mal a alguma pessoa, futebol é claro que você tem, cabeça e hombridade é que é duvidoso, saiu inventando noticias a todo o momento na imprensa paulista e negava na nossa local, arrumava problemas internos com o próprio elenco e jurava amor ao clube que lhe deu uma chance que seu “amor platônico” não deu, DEVERIA ESTAR MESMO ERA NO FRIO DA UCRANIA, não em uma cidade harmoniosa, receptiva e principalmente no MELHOR TIME DO SÉCULO XX dentre nossas fronteiras.

Cruzeiro está na historia desde 1921, com jogadores renomados para a nossa Seleção e principalmente para o mundo, de Raul, Piazza, Tostão e Dirceu Lopes ao esquadrão de 74, com Zé Carlos, Evaldo, Palhinha, Joãozinho e Batata, do retorno triunfal na década de 90 de Ronaldo, Dida, Nonato, Adilson e Wilson Gottardo, da inesquecível Tríplice Coroa de 2003 de Alex e companhia ltda., esse é o Cruzeiro, que mesmo fora do “eixo do mal”, domina as listas de possíveis campeões do país, que tem uma estrutura invejável e que como poucos pagam sagradamente em dia. Um clube de inúmeras e imensas conquistas nacionais e internacionais, de uma INSTITUIÇÃO que apresenta na América como um time competitivo e disciplinado, equipes tradicionalmente caracterizadas pela técnica e uma torcida exigente que cobra e apóia na mesma intensidade.

Ao ver você fazer força para sair, me da nojo e certo tom de felicidade, a primeira por existir profissionais iguais a você, que mesmo com a sua qualidade que em nenhum momento irei negar, consegue ser tão egoísta, hipócrita e principalmente covarde, e já a segunda é pelo fato de nós torcedores averiguarmos isso a tempo e cobrarmos explicações, me sinto feliz por saber que você não vai durar aqui, fico feliz em saber que abrirá espaço para algum jogador, que assim como tantos nesses sete milhões de torcedores que sonharam em vestir nossa camisa, a lutar por nossas cores e a realmente respeitar O MAIOR DE MINAS.

VOCÊ SE ARREPENDE DE TANTAS COISAS AGORA, eu me arrependo de tantas outras, arrependo por tantas vezes que poderia ter ficado calado e não fiquei, por tantas vezes que quis estar no seu lugar e não me dediquei para isso, por tantas vezes que poderia estar na minha casa no calor da minha família, da minha namorada e dos meus amigos e fui ao campo ver um ARREPENDIDO JOGAR, um arrependido que ao fazer gols se lembrava do “irmão-inimigo” que pouco fez por ele quando mais precisou de um arrependido que se intitula autêntico, determinado e fiel com suas palavras, enquanto na verdade é tudo ao contrário, você DEVERIA SE ARREPENDER era de em algum momento ter falado que respeitava e admirava essa torcida e essa instituição, de se posicionar como UM LIDER E UM IDOLO QUE NUNCA FOI, você realmente deveria se arrepender era de ter vindo, PORQUE EU KLÉBER, ME ARREPENDO DE SUA CHEGADA AO NOSSO IMENSO E AMADO CRUZEIRO.

Prazer Kléber, meu nome é Cruzeiro, tenho 88 anos e tenho do que você tem de arrogância, o dobro de conquistas, o triplo de história e o quíntuplo de seguidores.