Pode gritar China Azul, É BI CAMPEÃO!


Fala Nação de Guerreiras e Guerreiros! Faixa no peito e caneco na Toca, tudo dentro da normalidade. Nesse Campeonato provamos mais uma vez que em minas a hegemonia azul é incontestável , contrariando alguns comentaristas que quiseram igualar a todo custo o adversário ao Cruzeiro. Não há como equiparar os diferentes, o time celeste é superior e ponto.

Bem, vamos ao jogo. Contrariando a imprensa e também a colunista que vos fala, o técnico Adilson Batista mandou a campo basicamente o que tinha de melhor, com exceção dos jogadores suspensos e lesionados. Muita festa na entrada do time em campo, com a presença até de um novo Raposão que assistiu do alto a mais uma conquista celeste.

Como diria nosso querido Vibrante “bola em jogo, alegria do povo”. A bola rolou no Mineirão e o que se viu em campo foram os jogadores celestes claramente acomodados em função do resultado do primeiro jogo e os adversários tentando desesperadamente reverter à situação. Mesmo assim, o Cruzeiro se manteve no ataque durante os 15 minutos iniciais, perdendo uma bela chance de gol com o atacante Soares que se aproveitou de um recuo de bola mal feito, mas mandou para fora. Precisando do resultado, o time zebrado equilibrou as ações e conseguiu abrir o placar em uma jogada nas costas do lateral direito do Cruzeiro. O jogador adversário cruzou a bola rasteira na área, Gustavo e Fábio ficaram indecisos sobre quem ia cortar e o camisa 10 alvinegro só teve o trabalho de empurrar para as redes. Porém, os intrusos na festa celeste não tiveram muito tempo para comemorar, Soares invadiu a área e foi derrubado: Pênalti! Kleber foi para a bola, bateu no meio e fez explodir o coração celeste numa alegria incontida. Depois de toda polêmica sobre sua comemoração no último clássico o K30 fez o simples, correu para a torcida e fez o gesto do Gladiador, virando o polegar para baixo. Daí para frente o jogo seguiu morno, com o adversário tentando diminuir o prejuízo e em duas oportunidades estiveram próximos disso, mas não foram eficientes. O Cruzeiro também poderia ter virado o jogo, se o juiz tivesse marcado o pênalti no Wagner.

O intervalo do jogo teve os momentos mais interessantes da partida, com o Clodovil invadindo o campo para protestar de forma descabida e desnecessária. Resultado? Expulsão e pé na bunda, até segunda.

O segundo tempo seguiu com o Cruzeiro aceitando passivamente os ataques do adversário. Após a expulsão do jogador zebrado o jogo que já estava morno ficou frio, com o Cruzeiro tocando exageradamente a bola e o segundo time de Minas partindo desordenadamente para o ataque. O ponto positivo foi o retorno aos gramados do nosso eterno ídolo Sorín, que incendiou a torcida.

Depois disso o que nos restou foi aguardar o apito final, para ai sim comemorar o BI-CAMPEONATO MINEIRO. Muita festa, foguetório, papel picado e a famosa volta olímpica com a taça. Venceu o melhor time, o clube mais organizado e com profissionais mais competentes.

Parabéns Nação Azul por mais uma brilhante conquista que nos credencia a vôos mais altos. Queremos agora pintar mais uma vez o continente de azul e branco e partir rumo a Abu Dhabi, para conquistar o mundo!

BI-CAMPEÃO!
BI-CAMPEÃO!
BI-CAMPEÃO!

Off Toca

A nota triste do clássico ficou por conta do falecimento do vendedor de camisas Welington dos Santos, de 47 anos, vítima de um infarto do miocárdio no fim do jogo. Ele chegou a ser socorrido pelos médicos, mas infelizmente não resistiu. Fica aqui a minha solidariedade com a família, que Deus dê a eles o conforto para superar esse momento tão difícil.

“Cruzeiro – Até no céu por ti eu vou cantar!”