Para não “dois mil e quatorzear” na Libertadores


Título esquisito né? O futebol apresentado pelo Cruzeiro também.

Como um time consegue jogar tão bem contra um América da vida (teoricamente melhor que os times do interior) e empatar contra o Mamoré? Foi contra uma equipe que luta para não cair no disputado Campeonato Mineiro e jogando em pleno Mineirão que o Cruzeiro deixou uma luz amarela acessa na cabeça de seus torcedores.

A equipe que entrou em campo contra o Mamoré com certeza não é a considerada titular. Porém, não podemos dizer que era a equipe reserva. Dos onze jogadores que começaram a partida, apenas quatro não são atualmente titulares. Portanto, não é desculpa afirmar que o empate foi consequência de falta de ritmo ou algo parecido. Estamos falando de um Cruzeiro precisando ganhar para reassumir a liderança, jogando em casa contra uma equipe que tem atualmente 5 derrotas e 2 empates em 9 jogos pelo fraquíssimo Campeonato Mineiro. Desculpem-me, mas a vitória era uma obrigação.

Podemos estar exagerando criticando tanto a equipe com esse empate? Talvez sim. Mas isso é pelo fato de termos três jogos importantíssimos que virão em pouco tempo. Estou falando do returno da fase de grupos da Libertadores. E tudo que a China Azul menos quer, é ter uma classificação tão suada e sofrida quanto tivemos ano passado. “Dois mil e quatorzear” na Libertadores de 2015 tem que estar fora de questão. Uma exibição como no jogo dessa última quarta feira nos vazem levantar algumas questões sobre a capacidade dessa equipe conseguir um torneio tão difícil como o torneio continental. Para ganhar tal torneio, somente um time titular não é suficiente. Todo o elenco tem que ser forte.

A torcida cruzeirense irá apoiar essa equipe. Mas também vamos cobrar dos jogadores e diretoria, um Cruzeiro sempre mais forte. Não queremos cair no ostracismo que ocorreu pós 2003. Passamos uma década na seca por achar que éramos bons suficientes como no ano da tríplice coroa. Temos que procurar melhorar cada vez mais.

#FechadoComOCruzeiro

Por: Victor Corrêa