O que são 11 pontos, né?!


O que são 11 pontos, né?! - Cruzeiro Esporte Clube

Na última quarta-feira, seguimos ao Gigante da Pampulha com a ideia fixa de exorcizar uma certa bruxa que tem assombrado os nossos sonhos nos últimos anos. Sim, meus caros, o time do chato do Rogério Ceni sambou na nossa cara e tirou invencibilidade cruzeirense no Mineirão. Sabe o que isso significa? NADA! A rodada contribuiu e continuamos com aqueles exatos 11 pontos à frente do segundo colocado.

Entretanto, não estou aqui para tampar o sol com a peneira. O Cruzeiro jogou mal. Isso é óbvio. Contudo, não podemos desmerecer o potencial das bambis paulistas, que contaram com um Ganso voltando (mesmo que bem devagarzinho) a ser Ganso. Além de o time ter ganhado a essência de Muricy: aquela forma feia de jogar futebol, mas que, infelizmente, é eficiente. Foi assim que elas chegaram e tentaram colocar água na nossa cerveja, porém, essa taça é nossa e, agora, o foco é o Time rosa de Vespasiano.

O nosso Cruzeiro não foi o Cruzeiro. Para falar a verdade, fiquei bem invocada durante o jogo, minhas unhas, já não existem mais e esgotei a cota de xingamentos para o ano. Mas, pensei na tabela e lembrei que continuamos com uma vantagem absurda. Isso, meus caros. Ao contrário de mim, alguns “torcedores” que estavam no campo não devem acompanhar o mesmo futebol que eu. A minha raiva chegou às alturas quando, simplesmente, um grupo de aspirantes a cruzeirenses começou a incitar ensaios de vaias ao líder do campeonato. Nem preciso falar que a minha vontade, nesse exato momento, era sacudir cada um daqueles simpatizantes e suplicar que voltassem à realidade (na verdade, eu queria mesmo era bater na cara de cada um, rs).

Porém, os torcedores de verdade fizeram o meu coração se acalmar e começaram a entoar gritos de incentivo ao time. Aí sim, fiquei no meu lugar gritando, metalizando boas energias aos guerreiros azuis e despejando um pouco daquela adrenalina a qual queria consumir o meu corpo. Seremos sinceros, saímos do campo com vestígios claros de tristezas e no caminho o silêncio predominava. Algo anormal? NÃO! Perdemos uma partida para um São Paulo em crise, mas continuamos inabaláveis no campeonato.

O time do Cruzeiro é superior e para que tudo continue a seguir o curso normal, nosso treinador precisa atentar quanto as reais necessidades de substituições. Temos um banco forte e isso é o que ganha esse campeonato. O jogo era para nossa molecada e Borges era o protótipo de uma tartaruga em fôlego. Por isso, Marcelão, favor não retardar mudanças e não vamos contar com a sorte. Vocês tem uma imensidão de peças, saiba usá-las da melhor forma possível. Contamos com a sua inteligência e observação. Vamos Cruzeiro!