Não, Alisson. Mil vezes não!


Outro dia estava lendo o blog do Juca Kfouri, e o título do texto foi: “Não, Zico. Mil vezes não!” O motivo de tal frase foi devido a um encontro entre o galinho e o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, então procurado e investigado pelo FBI, que o iria apoiar em sua candidatura à presidente da FIFA. Pois então, gostaria de parafrasear o Juca e dizer: NÃO, ALISSON. MIL VEZES NÃO!

Desde que mudou o comando técnico do Cruzeiro, eu tenho dormido e acordado mais feliz. Não farei o mesmo que o pseudo- jornalista, Jaeci Carvalho, em tentar comparar os trabalhos de Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo, embora a diferença seja monstruosa. Fato é que o trabalho do atual treinador tem me agradado e o receio de uma queda para a segunda divisão tem sumido a cada rodada. Hoje não foi diferente. Acordei bem, comprei meu ingresso para o jogo de domingo, contra o Grêmio, quando de repente me deparo com a notícia de mais uma contusão do atacante Alisson. Bom, Alisson e contusão têm sido sinônimos nos últimos anos, mas desta vez a tristeza e o baque foram maiores. O atacante sofreu uma lesão no menisco medial do joelho direito, sendo necessária uma intervenção cirúrgica. O clube não informa o tempo de recuperação do atleta, mas muito provável que o jogador não volte a atuar mais este ano, inclusive, correndo o risco de perder a pré-temporada do ano que vem.

O jogador estava em alta. Titular absoluto no ataque celeste, Alisson vinha de sua maior seqüência com a camisa do Cruzeiro e sempre jogando os 90 minutos, algo muito perigoso para um jogador que vinha de cinco lesões em oito meses. Curiosamente, das seis lesões sofridas pelo atleta, três foram contra o time de Vespasiano. As outras três foram em treinamentos e em um jogo contra o Palmeiras.

Agora, com a esta nova baixa no ataque, a tendência é que jogadores como De Arrascaeta e Gabriel Xavier sejam mais aproveitados pelo técnico Mano Menezes.

Por: Paulo Pianetti


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