Mistão celeste vence o Villa e carimba passaporte para a final do Campeonato Mineiro


Mistão celeste vence o Villa e carimba passaporte para a final do Campeonato Mineiro - Foto: VipComm

O Cruzeiro entrou em campo nesta quarta-feira para enfrentar o Villa Nova sem sete jogadores considerados titulares com o que o treinador Marcelo Oliveira tinha a disposição para a partida. Fábio, Ceará, Léo, Everton, Nilton, Everton Ribeiro e Dagoberto foram poupados e nem passaram perto das quatro linhas (apenas Everton ficou no banco) e o resultado foi um Cruzeiro com mais qualidade individual, mas completamente desentrosado no Mineirão.

Com Borges praticamente isolado na frente, enquanto Diego Souza e Ricardo Goulart se revezavam na aproximação no ataque, o Cruzeiro mantinha a posse de bola graças ao bom trabalho de marcação da dupla de volantes formada por Lucas Silva e Leandro Guerreiro. Tinga, por sua vez, tinha a missão de conduzir a bola do meio-campo ao ataque, mas falhava no último passe, enquanto os laterais Egídio e Mayke, este com mais perigo, buscavam participar do jogo, esbarrando também em um erro de passe ou outro.

O Villa Nova, preso às investidas celestes, nem parecia preocupado com a desvantagem no placar. Os jogadores do Leão não se furtavam do direito de atrasar jogadas, retardar as jogadas e esfriar a partida. Como resultado, a equipe de Nova Lima praticamente não passou do meio-campo ao longo da primeira etapa.

Desorganizado, o Cruzeiro criava as melhores chances nas bolas paradas e nos cruzamentos e foi em um lance assim que a Raposa esteve perto de abrir o placar. Aos 34 minutos, Egídio cobrou falta e Diego Souza cabeceou para o fundo das redes. A arbitragem, no entanto, marcou o impedimento.

Veio o segundo tempo e o panorama da partida não mudou. O Cruzeiro conseguia sem criar grandes chances e o Villa seguia não querendo jogar, embora um pouco mais a vontade em campo. Aos 15 minutos, os titulares Leandro Guerreiro e Diego Souza deixaram o campo para as entradas de Ananias e Élber e, a partir daí, o Villa passou a chegar próximo à área cruzeirense, enquanto os suplentes celestes pouco acrescentavam.

O Cruzeiro, no entanto, só foi achar o seu gol no melhor momento do Leão na partida. Aos 23 minutos, Egídio cobrou falta sofrida por Élber na entrada da área e marcou o gol solitário da partida e que carimbou o passaporte celeste para a decisão com mais uma vitória.

Com a vantagem no placar, a Raposa voltou a controlar a partida, mas as individualidades passaram a falar mais alto. Egídio e Élber foram alguns exemplos de jogadores que tiveram a oportunidade de tentar um passe e optaram por tentar um drible a mais. Anselmo Ramon, que substituiu Borges, também esteve apagado e pouco fez. Sem brilho, coube ao Cruzeiro esperar o tempo passar e o apito final do árbitro para comemorar mais uma vitória e já iniciar a preparação para os confrontos contra o Atlético-MG pela final do campeonato estadual.