Marquinhos Paraná: Tranquilidade e segurança para os zagueiros


Depois de estrear em 2008 com a camisa celeste e passar por diversas turbulências e duvidas perante a China Azul, que questionava a capacidade do volante cruzeirense.    Marquinhos Paraná hoje é sem duvida um jogador admirado e respeitado pela torcida cruzeirense, se confirmando como útil para o time azul e branco. 

Com a confiança do técnico Adilson Batista, Marquinho Paraná foi o segundo jogador a mais jogar no grupo celeste, disputando 58 partidas, perdendo apenas para o goleiro Fábio, que disputou 62 partidas das 64 disputadas. Em 2009 o volante disputou 15 dos 18 jogos disputados, pela Raposa no Campeonato Mineiro e na Copa Libertadores da América.

Marquinho Paraná é considerado por Adilson Batista, uns dos jogadores de sua inteira confiança, sendo a quinta temporada que o atleta trabalha com o técnico. O polivalente Paraná se destaca pela sua fácil adaptação em outros setores dentro de campo, seja no meio de campo, lateral direita ou esquerda, lembrando que a sua posição de origem é de volante.

Autor do único gol na primeira partida das quarta de finais, contra o Tupi de Juiz de Fora, o jogador destaca sua preferência dentro de campo.

“É bom sempre se manter a regularidade e na posição que gosto, que é o meio-campo. O Adilson sabe muito bem que eu gosto de jogar ali, é onde eu me sinto muito bem. Mas não deixo de fora a possibilidade e, quando precisar, estarei à disposição para atuar em outras posições também”, afirmou. 

Sem duvida o volante hoje é referencia para o sistema defensivo cruzeirense. Com toda sua tranqüilidade o atleta faz bem a função de resguardar os zagueiros e fazer a ligação com o ataque. Essa tranqüilidade no sistema defensivo, acaba refletindo em Ramires, que dentro de campo às vezes se torna mais um meia-atacante que um volante, sabendo que a zaga esta bem protegida com Paraná e o outro volante de origem, Fabrício.

Adilson Batista x Imprensa

Não querendo causar polemicas, mas só tenho a lamentar certas atitudes do técnico cruzeirense Adilson Batista, que apesar de boas campanhas com o time estrelado, ainda não ganhou nenhum titulo de expressão.

E “parte” da imprensa mineira e nacional, que insistem em exaltar o lado negro da lagoa, que nunca ganhou nada, minimizando as conquistas de duas Libertadores, quatro Copa do Brasil, dois brasileiros, duas Supercopas e a vice liderança do Ranking da Commebol.