Mais uma vez tudo errado na Argentina


Campeão da Libertadores de 1976 em cima do River Plate, o Cruzeiro não vem demonstrando o que condiz a sua tradição no futebol mundial.  O técnico Adilson Batista vem insistindo nas retrancas o que nunca foi à realidade do Cruzeiro nos gramados. 

Bom, essa minha coluna acredito que vai causar desagrado a muitas pessoas, mas com essa postura do técnico cruzeirense fica impossível apoiar o time do futebol estrelado, que ao contrario do Sada Cruzeiro foi covarde dentro de campo na Argentina.

Na noite dessa quarta-feira tudo começou diferente para a Raposa. Em Belo Horizonte às 19h30 na Arena do Minas, o Sada Cruzeiro entrou em quadra vencendo os dois primeiros sets mas acabou derrotado pelo time da casa, um dos favorito ao titulo da Superliga. O time de vôlei honrou o manto estrelado não se acovardando e demonstrando raça dentro de quadra.

Já no futebol a noite não foi muito feliz para o Cruzeiro. A direção optou por ficar em Buenos Ares, o que gerou transtorno para chegar até La Plata, por motivos de protestos na estrada. O Cruzeiro chegou com 45 minutos de atraso no estádio, entrando em campo sem aquecimento adequado e mais uma vez o técnico Adilson Batista entrou com um time inexplicável para o confronto.

Fabio, Jeancarlos, Leonardo Silva, Thiago Heleno e Jonathan, Marquinhos Paraná, Fabrício, Henrique e Gerson Magrão; Apenas Welighton Paulista no ataque. Explicar esse time que entrou em campo é difícil, mas faz lembrar a retranca montada em 2008 contra o Boca, nas oitavas de finais da Libertadores.

“Vou ser sincero: jogar sozinho na frente com três jogos sem jogar estava complicando um pouco. Tentei movimentar ao máximo, lógico que eu sozinho não vou fazer chover. Agora a gente tem que trabalhar ao máximo para ver se a gente consegue sair vitorioso na próxima, porque hoje não conseguimos”, Wellington Paulista

A retranca nunca foi à cara do Cruzeiro que sempre jogou de igual para igual contra seus adversários dentro e fora de casa. É melhor entrar com um time sem medo e perder do que entrar se acovardando dentro de campo. Gerson Magrão no meio de campo com o jovem Bernardo no banco é de se fazer sofrer, Jonathan na lateral esquerda é desperdício e Jeancarlos, na lateral direita é brincadeira, alguém entendeu? Realmente inexplicável.

Agora que fique o incentivo rumo ao tri da Libertadores uma vez que a Raposa perdeu ainda quando podia. O Cruzeiro é bem maior que Adilson Batista que em dois anos como técnico, ainda não sabe o tamanho imenso do clube que dirige. Com toda sua tradição, o azul e branco do Cruzeiro figura no segundo lugar dentre os times brasileiros do Ranking da Commebol.

Vamos Vamos Cruzeiro…