Mais 3 pontos na tabela, mas com uma atuação longe de empolgar


Não foi fácil e, muito menos, bonito de se ver. O Cruzeiro passou pelo Bahia no último domingo em Sete Lagoas com um magro placar de 2 a 1 com uma atuação longe de ser convincente.

Foto: VipCommO início da partida até indicou que seria diferente. O time celeste se lançou ao ataque e logo aos 4 minutos da primeira etapa o atacante Wallyson, mostrando presença dentro da área, o que costuma faltar quando atua ao lado de Thiago Ribeiro, inaugurou o marcador que poderia conduzir para uma vitória tranquila.

A reação do Bahia, porém, não demoraria a acontecer. O tricolor da boa terra não se intimidou com o placar adverso e partiu para cima do Cruzeiro. Jóbson e Ávine incomodavam e o primeiro não demoraria a empatar a partida logo aos 14 minutos de jogo.

Com dois gols logo nos minutos iniciais foi criada a sensação de que Bahia e Cruzeiro fariam um jogo franco, mas pouco disso se viu na sequência do gol de Jóbson. O Cruzeiro mantinha a posse de bola, mas pouco criava, enquanto o Bahia era eficiente nos desarmes, mas não aproveitava as possibilidades de contra-ataque oferecidas pela Raposa.

O jogo seguiu neste ritmo até o intervalo quando Joel Santana percebeu que era necessário fortalecer o meio-campo cinco estrelas. A entrada de Roger no lugar de Vítor, que vinha mal no jogo, concedeu ao Cruzeiro força suficiente para pressionar o rival logo no início da segunda etapa e aos 6 minutos Wallyson foi novamente achado na área baiana, em mais uma assistência de Ortigoza (assim como no jogo contra o São Paulo), e marcou o gol da vitória cruzeirense,

O Bahia, porém, não se rendeu e lutou pelo empate. Jóbson e Ávine insistiam em dar trabalho a retaguarda celeste e criavam lances que deixaram o torcedor cruzeirense de cabeça em pé.

A pressão rival ficou ainda maior com a entrada de Lulinha no lugar de um lento Souza, mas o Cruzeiro se armou para tentar diminuir a pressão adversária primeiro com a entrada de Éverton no lugar de Ortigoza, para fortalecer a defesa, e depois de Dudu no lugar de Gilberto para tentar imprimir velocidade nos contra-ataques.

A partida, no entanto, seguiu perigosa e o Bahia só não conquistou o empate porque a defesa cinco estrelas, que apesar da falha no gol adversário parece cada vez mais consistente desde a chegada de Joel, conseguiu afastar todas as investidas adversárias e garantir os 3 pontos que colocaram o Cruzeiro, finalmente, na metade de cima da tabela.

CRUZEIRO 2 X 1 BAHIA

Motivo: 10ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data: 17/07/2011 (domingo)
Horário: 18h30
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Público: 6.666 pagantes
Renda: R$ 108.625,00
Gols: Wallyson, aos quatro minutos, Jancarlos, aos 14 minutos do primeiro tempo; Wallyson, aos sete minutos do segundo tempo

Cruzeiro
Fábio, Vitor (Roger), Léo, Naldo e Gilberto (Dudu); Marquinhos Paraná, Fabrício, Leandro Guerreiro e Montillo; Wallyson e Ortigoza (Everton)
Técnico: Joel Santana

Bahia
Marcelo Lomba; Jancarlos, Titi, Paulo Miranda e Ávine; Fahel, Diones (Gabriel), Helder (Ricardinho) e Carlos Alberto; Júnior (Lulinha) e Jobson
Técnico: Renê Simões

Cartões amarelos: Fabrício, Léo e Leandro Guerreiro (Cruzeiro); Jancarlos, Fahel e Jobson (Bahia)

João Henrique Castro (@jhfcastro), tem 23 anos. Mineiro radicado no Rio de Janeiro,graduado em História pela Universidade Federal de Viçosa, mestrando pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História. Realiza no Guerreiro dos Gramados, o sonho de poder dividir com a China Azul os seus pensamentos sobre o nosso amado Cruzeiro Esporte Clube. Raramente perde uma partida do clube, mesmo não podendo ir freqüentemente ao estádio. Siga o GDG no twitter: @gdosgramados.