Lições de uma noite muito triste


Tinha tudo para ser uma grande festa. A torcida fez sua parte, incentivou até o final, mas não deu. Perdemos a Libertadores para nós mesmos. Um duro golpe, que todos no Cruzeiro vão ter que encarar de frente.
 
Um curto parágrafo com as possíveis “desculpas” para a derrota. Um péssimo juiz que não tem condições para apitar uma Libertadores. Péssimas atuações de Jonathan, Gérson Magrão e Ramires (este nem deu entrevistas após o jogo…já estava com a cabeça no Benfica). Atuações apenas medianas do resto do time. Uma bola no travessão de Thiago Ribeiro. E FOI SÓ.
 
O gol de Henrique encheu a torcida de esperança, mas o Estudiantes não sentiu o golpe. Após o gol de empate deles (falha tenebrosa de Gérson Magrão e falhas gritantes de Thiago Heleno e de Fábio deixando o atacante tocar a bola dentro da pequena área), quem sentiu mesmo foi o Cruzeiro – e não adianta os jogadores e o Adílson Batista dizerem coisa diferente.
 
Faltou, nesta partida final, aquilo que vimos nas quartas de final e nas semifinais. ESPÍRITO DE LIBERTADORES.
 
Agora é esfriar a cabeça, porque tem muitas coisas que devem ser tomadas como lição. O time precisa ser reforçado, precisa ser melhor preparado fisicamente (muitas lesões, e recentemente são todas lesões musculares ou de ligamentos, nada a ver com pancadas), precisa ter acima de tudo FORÇA DE VONTADE para não repetirmos este ano o que aconteceu com o Fluminense ano passado.
 
E NÃO ME VENHAM XINGAR O ADÍLSON BATISTA. Não sou fã dele, não sou parente, não sou seu empresário, etc, etc. Mas, sejamos sinceros, ele pegou este time do Cruzeiro em 2008, TIROU LEITE DE PEDRA e nos colocou numa final de Libertadores. Méritos totais para ele, que hoje não teve culpa nenhuma no resultado e a torcida tem que acreditar no seu trabalho daqui para a frente.