Libertadores, estamos preparados?


Salve Guerreiros! Semana de estreia na competição mais importante das Américas, a Libertadores. Uma obsessão da China Azul e também do Cruzeiro. A montagem do elenco para dois mil e quinze mostra isso. Marcelo e a diretoria celeste pensaram em ter um time mais “cascudo”, mais aguerrido para lutar pelo título que não vencemos desde noventa e sete.

Mas, para pensar no futuro devemos olhar o passado. A intenção da coluna de hoje é reviver alguns fatos não muito agradáveis ocorridos na história recente do clube, entretanto, a vitória da Libertadores esse ano passa por não repetir algumas situações nas últimas participações que tivemos.

Precisamos nos lembrar de dois mil e nove a derrota para o Estudiantes. Muitos torcedores procuram culpados por aquela fatídica noite, mas a explicação mais simples é a mais correta: O nosso adversário era um bom time que aliava boa técnica à experiência e gana de vencer. A frieza do time de Verón ao buscar um resultado adverso nos ensina que um time campeão precisa ter a cabeça no lugar.

As contratações de Paulo André, Leandro Damião, Riascos, De Arrascaeta, Seymour e Mena comprovam isso. O zagueiro é um líder-nato, já venceu a competição. Riascos e De Arrascaeta disputaram e perderam nos últimos dois anos. Isso certamente ensina alguma coisa.

A derrota para o Once Caldas em dois mil e onze também ensina. Libertadores não pode subestimar adversário. Essa eliminação foi muito dolorida. O Cruzeiro havia goleado todos os adversários na primeira fase, incluindo o algoz de dois mil e nove. Havia ganho o primeiro jogo sobre o Once e trazia uma vantagem fantástica para Minas Gerais. Uma série de equívocos daquele time fez com que a derrota por 2 x 1 nos eliminasse em casa.

Ano passado a participação do incontestável campeão brasileiro em dois mil e treze era dada como fácil. O grupo era tranquilo, times importantes da América como Boca Jrs não disputavam aquela edição. Mas o time extremamente técnico do Cruzeiro não tinha alguns aspectos necessários a um campeão de Liberta. Aquela gana de vencer e o espírito de guerra não eram características daquele Cruzeiro.

Marcelo Oliveira que não é bobo fez solicitações a diretoria de contratações  de jogadores com perfil para a disputa desta competição. Marcelo também traz a experiência da disputa desse tipo de competição, o que lhe era inédito ano passado.

O Cruzeiro hoje se preparou para a competição, com elenco, com experiência das competições passadas e é um candidato ao título. Existem outros times candidatos? Claro. Mas as perspectivas são interessantes. Como diz o ditado: Quem viver, verá!

Guerreiro dos Gramados. Nossa torcida! Nossa força!

Por: Álvaro Reis Júnior