Leandro Damião, fonte inesgotável de raça!


Salve, China Azul!

O jogo de ontem contra o Mamoré foi das piores coisas que aconteceram nos últimos tempos no Cruzeiro.

Válido por um campeonato sem muita expressão, adversário fraco, Cruzeiro muito desfalcado, horário pornográfico num meio de semana com possibilidade de chuva. Todos estes fatores contribuíram para o pior público desde a reabertura do Mineirão.

O jogo era tragédia anunciada. O torcedor que foi ao estádio justificou bem nossa fama de “Guerreiro das Arquibancadas”. Ô joguinho feio!

Mas, como sou otimista por natureza, consigo enxergar coisas boas em catástrofes.

Desde o início da temporada tenho observado um Leandro Damião muito diferente dos tempos de Santos.

A partir o primeiro minuto vestindo a mais bela camisa do mundo, o centro-avante vem demonstrando muita vontade de voltar aos tempos áureos de Internacional. Focado, o jogador não tira o pé de nenhuma jogada, chamando a atenção pela entrega em campo.

Assistindo, em casa, ao jogo de ontem, entre momentos de atenção e cochilos, pude perceber que o jogador está completamente focado em se destacar e ser novamente lembrado para a seleção Brasileira.

Afinal, aos 48 minutos do segundo tempo, o atacante estava dando piques para recompor a marcação em nossa linha de defesa, e, segundos depois, já estava na área adversária para a finalização do contra ataque. Isso contra o Mamoré! Num jogo que a única coisa que valia era a invencibilidade de 61 (sessenta e um) anos contra este adversário!

Quem ganha somos nós, torcedores, que sempre cobramos entrega dos jogadores, principalmente em momentos difíceis. Além, é claro, do próprio jogador, que se destaca, vislumbrando a 9 amarelinha.

Espero que essa fase não seja passageira, e que o jogador realmente se empenhe para conquistar grandes coisas pelo Cruzeiro.

Que os outros atletas se contagiem pelo espírito guerreiro do Damião, pois, neste momento de incertezas e oscilações, mais do que nunca, precisamos da entrega de todos para conquistarmos os objetivos.

Saudações Celestes!

Por: Luciano Batista