Jogando por três pontos


Salve, Guerreiros!

A vitória do Cruzeiro, no domingo, sobre a Chapecoense, proporcionou o alívio necessário para uma semana de trabalhos menos conturbada. Quando todos já começavam a se preocupar com a entrada celeste no Z-4, após o gol do Coritiba, Fabiano arriscou de fora da área, de forma predestinada, e tratou de abrir o caminho para mais uma importante vitória. Diferentemente de alguns dos últimos jogos, a atuação da equipe, no geral, deixou a desejar; diferentemente dos últimos jogos, no entanto, conseguimos sair com os três pontos.

No jogo contra o Atlético-MG e na primeira metade da partida contra o Vasco, para citar exemplos recentes, tivemos domínio total do jogo. Em momentos de desatenção, no entanto, tomamos o gol de empate em ambos os jogos. O Cruzeiro criou mais, mas foi menos efetivo que os seus adversários. Pelo atual momento na tabela, não é momento de jogar bem, é momento de vencer.

Somos uma equipe em busca de uma formação ideal na reta final do Campeonato. Não temos o direito de vacilar, mas, em alguns casos, os erros batem à nossa porta. Sejam individuais ou coletivos, foram estes erros que nos tiraram quatro pontos nas duas últimas partidas. Todavia, encontramos uma forma de mitigar estes erros em Chapecó. Foi à base da entrega, da disposição física, daquele jogo que, na maioria das vezes, é considerado feio. Mas o jogo feio foi primordial para os três pontos.

Amigos, não podemos querer que o time faça partidas sensacionais a esta altura do campeonato. Se para sermos competitivos temos que nos desligar das nossas tradições, praticando um futebol totalmente diferente da escola celeste, que assim seja. O momento é de somar três pontos; o bom futebol fica para o ano que vem.

Acredito que esta semana de trabalho será crucial para que Mano Menezes coloque mais do seu padrão de jogo no time do Cruzeiro. A folga, merecida pela maratona de jogos enfrentada, já se foi. Não é um momento desesperador, até porque conseguimos somar  11 pontos nos últimos 18 possíveis, mas precisamos nos livrar, o mais rápido possível, dessa incômoda ameaça.

Jogando bem ou mal, só a vitória interessa.

 

Por: Pedro Henrique Paraíso