Joga de terno… de concreto (São Paulo 1 x 1 Cruzeiro – Campeonato Brasileiro – 7ª rodada)


Salve, guerreiros!

Não tem condições de o Cruzeiro seguir adiante na temporada visando vitórias e títulos com as escolhas que o Mano Menezes anda fazendo. Opções equivocadas vão minando qualquer pretensão da Raposa em buscar grandes objetivos. Perguntas que ficarão sem resposta, entretanto este colunista as fará assim mesmo, e os amigos leitores podem usar este espaço, ou mesmo os das redes sociais para tentar chegar à um conclusão, mas devo salientar, será mera especulação nossa. Por que improvisar Lucas Romero na lateral se temos um lateral de ofício na base? Ewerton, aquele mesmo que aplicou a famosa caneta que tirou Neymar do sério estava à disposição. Por que Ariel (terno de concreto) Cabral para formar o meio com Henrique? E por fim, por que David e sua falta de confiança na hora de matar o jogo? Vamos falar com mais detalhes ao longo da analise. Tenham paciência e sigam a leitura.

O jogo

Os números são avassaladores. O Cruzeiro teve mais posse de bola, domínio territorial, mais chances de gol, obrigou Volpi a trabalhar muito mais do que Fábio. O problema é que o time voltou a não fazer gols, algo que parecia resolvido nesse início de temporada. O elenco está velho, e Mano tem verdadeira aversão a utilizar os meninos da base celeste. Se o treinador não entender que precisa mesclar esse time, vai continuar tendo problemas no segundo tempo, apesar que neste domingo o time não morreu como nas partidas anteriores.

Primeiro tempo

O Cruzeiro começou bem esta etapa da partida. Não tomou conhecimento do fato de estar jogando no Pacaembu. Foi empurrando o tricolor paulista para trás, mas, em uma jogada isolada, pela direita do improvisado Romero que não matou a jogada (deveria, já que é volante) vendo o adversário encontrar Pato em nossa intermediária, cujo marcador Ariel Cabral deveria estar acompanhando, mas ficou trotando enquanto Pato saía de cara com Fábio, e ao contrário de David, o atacante do São Paulo sabe o que fazer com a bola, gol. A partir daí só deu Cruzeiro.

Segundo tempo

A Raposa seguiu a toada nesta etapa. Foi buscando o empate que veio em cobrança perfeita de falta de Thiago Neves. A partir daí foi rondando sem sucesso algum o gol paulista. O Pacaembu que outrora foi palco de um time de garotos que ousou destronar o Rei Pelé e seu Santos, foi obrigado a assistir o desfutebol de David que teve ao menos duas chances claras de matar o jogo e falhou miseravelmente em ambas.

Na primeira ficou com medo de fazer o gol sendo desarmado por Volpi que lhe tirou a bola dos pés. Não quer fazer o gol, passasse a bola para o Fred que certamente não perderia. Na segunda errou um simples domínio de bola… enfim, tem jogador que sente o peso de vestir a camisa celeste, penso que David é um desses casos. Guerreiro de lata para ele, entretanto, Cabral de terno de concreto quase lhe roubou o posto, feito Volpi fez com a bola.

Confesso que não terminei de ver a partida. Não tenho estrutura psicológica para sofrer deste jeito. Isso não está no DNA do torcedor celeste. Em se tratando do fato do adversário ser o São Paulo, não perder já é um feito. Nada a comemorar. Agora é encarar o Fluminense pela Copa do Brasil. Vencer em casa e passar de fase é o mínimo para ver se essa maré ruim vai embora de vez.

São Paulo 1 X 1 Cruzeiro

Motivo: 7ª rodada – Campeonato Brasileiro

Data: 02/06/2019 ( DOMINGO)

Local: Pacaembu, em São Paulo – São Paulo, Brasil

Gols: Alexandre Pato – 14´ 1T Thiago Neves – 22`2T

Árbitro: Bráulio da Silva Machado-SC (Fifa)

São Paulo: Volpi, Hudson (Igor Vinícius), Bruno Alves, Anderson Martins, Reinaldo, Luan, Tchê Tchê, Hernanes (Igor Gomes), Vitor Bueno (Marcos Calazans), Alexandre Pato, Toró

Técnico: Cuca

Cruzeiro: Fábio, Lucas Romero, Léo, Dedé, Egídio, Henrique, Ariel Cabral, Robinho, Thiago Neves Marquinhos Gabriel e Fred.

Técnico: Mano Menezes

Cartões amarelos: Tchê Tchê (São Paulo); Robinho, Thiago Neves (Cruzeiro)

Cartão vermelho: Igor Vinícius (São Paulo)

Por: Álvaro Jr